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Arantes: credores aprovam novo plano

Credores do Grupo Arantes aprovaram ontem, em São José do Rio Preto (SP), um novo plano de recuperação judicial, que prevê a redução em quase 90% da dívida da companhia - de R$ 1,1 bilhão para um valor entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões. O dinheiro virá da venda em até dez anos de todos os ativos do grupo. O pagamento dos credores será feito com a negociação de algumas unidades do Arantes e a criação da Nova Arantes.

Credores do Grupo Arantes aprovaram ontem, em São José do Rio Preto (SP), um novo plano de recuperação judicial, que prevê a redução em quase 90% da dívida da companhia – de R$ 1,1 bilhão para um valor entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões. O dinheiro virá da venda em até dez anos de todos os ativos do grupo.

O pagamento dos credores será feito com a negociação de algumas unidades do Arantes e a criação da Nova Arantes. Essa empresa ficará com os principais ativos do grupo. A Nova Arantes terá dez anos para contribuir no pagamento de credores com seu lucro e também será obrigatoriamente vendida ao final do prazo.

O plano prevê que a receita imediata para o pagamento de credores virá da venda, por meio de leilão judicial, de um imóvel em Belo Horizonte e de uma planta industrial em Unaí (MG). Também serão vendidas as unidades de bovinos de Cachoeira Alta (GO), de congelados em Canarana (MT) e de frangos da marca Sertanejo, com sede em Guapiaçu (SP).

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Sebastião Soares de Oliveira disse:

    A lei de falêcias brasileira incentiva o calote, permitindo que empresários se utilizem dela para dar prejuízo à milhares de fornecedores, empregados e até mesmo aos cofres públicos. A justiça não deveria permitir essas armações jurídicas que vemos hoje em praticamente todas as recuperações judiciais que estão em andamento, subretudo as de empresas frigoríficas.

    Pouquíssimas, ou quase nenhuma, das que estão em recuperação judicial estão operando hoje. Algumas alugaram suas unidades de produção, outras fecharam as industrias porque perderam credibilidade em razão de não cumprirem o plano e assim seguem sem pagar ninguem, protegidos pela lei.

    A maioria não irá se recuperar nunca mais, e não acredito que a justiça não enxergue isso. Neste caso do Arante, por exemplo, onde estamos vendo justiça aquí?

    Veririfquem que os donos das empresas estão vivendo confortavelmente sem se preocupar com as dificuldades que impuseram aos credores.

  2. shirley Jesus. disse:

    Gostaria de saber sobre a atual situação do Grupo Arantes, em relação aos credores aqui em POntes e Lacerda.