A Coreia do Sul está buscando recuperar seu status de livre de febre aftosa sem recorrer ao uso constante de vacinas, disse o vice-ministro de Alimentos, Agricultura, Silvicultura e Pesca, Sang-Kil Lee. Segundo ele, o plano atual é usar as vacinas para conter a disseminação rápida da febre aftosa, mas não usar esse recurso regularmente. "Os esforços de vacinação em todo o país são medidas de emergência e não algo que Seul quer fazer permanentemente".
A Coreia do Sul está buscando recuperar seu status de livre de febre aftosa sem recorrer ao uso constante de vacinas, disse o vice-ministro de Alimentos, Agricultura, Silvicultura e Pesca, Sang-Kil Lee. Segundo ele, o plano atual é usar as vacinas para conter a disseminação rápida da febre aftosa, mas não usar esse recurso regularmente. “Os esforços de vacinação em todo o país são medidas de emergência e não algo que Seul quer fazer permanentemente”.
Embora o Governo da Coreia do Sul não descarte o uso de vacinações adicionais se o vírus da febre aftosa não for destruído, essa decisão pode somente ser tomada após testes extensivos nos animais do país e consulta com especialistas. Assim que a vacinação atual fizer efeito e que não haja mais casos de febre aftosa reportados há mais de seis meses, o país começará a tomar medidas para recuperar o status de livre da doença pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE). Entretanto, esse passo levará tempo, disse Lee.
“Tudo dependerá do quanto eficiente os esforços de descontaminação serão durante os meses de primavera e verão, quando é mais fácil destruir o vírus”.
O Governo decidirá como proceder em setembro. Se os testes com os animais revelarem que o vírus não foi totalmente destruído, Seul poderá ter que fazer mais vacinações, o que poderá adiar a recuperação do status de livre de aftosa por até dois anos. A recuperação do status é importante, porque afeta as exportações e as importações, bem como a sanidade geral da indústria pecuária local
Embora a Coreia do Sul possa buscar se tornar um país livre de aftosa que usa vacina pela OIE, como a Argentina, a vacinação de cerca de 3,4 milhões de bovinos e 10 milhões de suínos a cada cinco a seis meses pode custar ao país até 100 bilhões de won (US$ 89,78 milhões) por ano, disse Lee. “Observando o passado, teria sido mais barato se a Coreia do Sul tivesse optado por vacinar os animais, mas não existe forma de prever as perdas enormes causadas pela última epidemia”. O país não registrava casos de aftosa desde 2002, embora os que ocorreram no ano passado tenham custado cerca de 170 bilhões de won (US$ 152,63 milhões), disse Lee.
O país já ordenou os abates de pouco mais de 1,98 milhão de bovinos, suínos, caprinos e cervos em 4.155 fazendas desde que o primeiro caso de aftosa foi confirmado em 29 de novembro. Nos últimos 50 dias, o país conformou 120 focos oficiais em cinco províncias e na cidade portuária de Incheon, oeste de Seul, apesar dos extensivos esforços de quarentena. O país começou a vacinar os animais em 25 de dezembro, quando a doença começou efetivamente a se espalhar no país.
Em 19/01/11:
1 Won Sul-Coreano = US$ 0,00090
1,11161 Won Sul-Coreano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.