Os Estados Unidos e o Canadá não encontraram nenhum tipo de risco sanitário na carne bovina do Uruguai e admitiram imediatamente a entrada de carne uruguaia desossada e maturada, uma vez que as condições sanitárias da pecuária do país melhoraram. No entanto, o México, o terceiro país integrante do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (North American Free Trade Agreement – NAFTA), está demorando a reabrir seu mercado, o que gera inquietação nas autoridades e em todo o complexo de carnes do Uruguai.
Uma nova regulamentação interna muito similar à dos EUA previu a permissão da entrada de carne uruguaia em junho, informou a Junta Diretora do Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai. No entanto, neste momento, nenhum dos integrantes da Junta Diretora citou uma data, apesar de a Embaixada do Uruguai no México ter comunicado que os prazos legais estavam sendo cumpridos como impõe a nova normativa mexicana e que, se tudo correr bem, a tão esperada reabertura poderia ocorrer no mês que vem.
Para o complexo de carnes do Uruguai, a conquista mais importante continua sendo a reabertura dos EUA porque, segundo o vice-presidente do INAC, Jorge Romero Cabrera, “a pecuária uruguaia mudou” e o país cuida ao máximo para não perder este mercado.
Já o presidente da Associação da Indústria Frigorífica do Uruguai (Adifu), Jorge Barrios, confirmou que as empresas de carnes dedicadas à exportação, “nunca viram proximidade na reabertura do México” e tinham previsto que “seria o último a abrir dentro dos destinos da América do Norte”. No entanto, classificou o mercado mexicano como importante porque compra “carne variadas, incluindo carne ovina e alguns miúdos”.
Fonte: El Pais, adaptado por Equipe BeefPoint