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Existe diferencial para boi Europa na sua região?

Rastreabilidade e Sisbov são sempre temas polêmicos que geram opiniões contrárias e a favor. O diferencial de preços pago pelos frigoríficos, ou não, é um dos principais assuntos que mais gera discussões acaloradas e preocupações aos produtores. Na sua região os frigoríficos estão pagando algum prêmio por animais rastreados?

Assuntos rastreabilidade e Sisbov são sempre temas polêmicos que geram opiniões contrárias e a favor.

Na semana passada, Luciano Abrão Fagundes, de Corumbaíba/GO, nos enviou um comentário informando que conseguiu vender bois rastreados com um diferencial de R$ 4,00. “Segundo informações do frigorífico Mataboi, teremos pela frente uma crise de bois rastreados, ou seja, não terá essa mercadoria daqui alguns dias, sem falar da falta do próprio boi comum. Então acredito que quem tem essa mercadoria nas mãos pode esperar que vão pagar mais por ela”, completou Fagundes.

Fábio Henrique Ferreira, de Goianira/GO comentou que os frigoríficos utilizaram-se da rastreabilidade em 2010 como forma de manobra para aumentar seus lucros. Não pagaram diferencial para alguns e pagaram e muito bem para outros. “Somente após Goiás e Mato Grosso do Sul criarem a opção para o produtor desabilitar os animais se não fosse remunerado, os frigoríficos voltaram na hora a pagar, estão pagando 1 a 2 reais a mais e temos informações que produtores grandes conseguem de 5 a 6 reais a mais por arroba”.

Este é um dos principais assuntos que mais gera discussões acaloradas e preocupações aos produtores habilitados na Lista Traces. Na sua região os frigoríficos estão pagando algum prêmio por animais rastreados? Utilize o espaço para cartas do leitor, abaixo, para nos enviar seus comentários e opiniões.

0 Comments

  1. GERMANO ROMAO BORGES DE QUEIROZ disse:

    Na região do Triangulo Mineira e Alto Paranaiba estão pagando um diferencial por volta de R$3,00 a R$4.00 por @.

  2. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Em Rondonópolis, MT, estão pagando entre R$ 4,00 e R$ 5,00/@.

  3. Hugo Turchetto Filho disse:

    No norte de São Paulo, os frigorificos da região não incentivaram em momento algun os produtores. A alguns que desistiram da certificação, e outros com forte tendencia a sair do processo , já que os frigorificos alegam que não podem pagar o diferência nos animais confinados , pois a oferta é muito grande na safra, só os frigorificos que ganham, pois o ERAS entrega um animal certificado e não recebe nada por isso.Na nossa região os ERAS vão acabar, o frigorifíco que venda para o mercado interno, que não ta nem ai pelo que consome.

  4. RODOLFO RAINERI disse:

    A título de informação André.

    O estado de Mato Grosso (MT) também criou a opção para o produtor desabilitar seus animais para a UE, caso não seja remunerado pelo frigorífico para isso, por meio da Instrução Normativa INDEA-MT Nº 01, de 01 de março de 2011.
    Aqui em Mato Grosso o diferencial está entre R$ 4,00 a 5,00/@.

  5. Claudecir Mathias Scarmagnani disse:

    regiao de Cuiabá-Mt R$ 3,00 reais de diferença. é muito pouco, mal cobre os custos direto e indireto.
    com essa alternativa de poder vender o boi da lista treice e poder optar p/ que o frigorifíco nao exporte talvez seja uma das alternativas. com isso o mercado vai forçar tanto os frigorifícos, tantos os compradores desses a rever suas politícas.

  6. Paulo Cesar Barbosa Vieira disse:

    No MS, raramente tem diferencial esse mes, mesmo ja enviei animais para frigorificos de mercado interno pois não havia diferença.

  7. Clóvis Borborema Santana Filho disse:

    Consegui R$ 1,00/@, no JBS Campo Grande, porem o rendimento da boiada foi péssimo não compensando. Antes eu tivesse vendido R$ 1,00 mais barato em outro frigorífico.

  8. Francisco de Assis F. Rodrigues disse:

    Em todo o estado de Mato Grosso, o diferencial varia de R$ 4,00 a 5.00/@ na região de Rondonópolis;
    R$ 3,00/@ na Região da Barra do Garça
    R$, R$ 4,00/@ na região de Mirassol do Oeste.
    Imaginem se o Estado de MT através do INDEA, ja tivesse aderido ao sisteme de só preencher o Campo 17 da GTA, mediante autorização do produtor como acontece em MS e GO.
    A região de Campo Grande -MS por falta de competitividade de Frigorificos só estão remunerando de R$ 2,00 a 3,00-para os pequenos produtores.
    Na rigião de T.Lagoas e Paranaiba, tenho noticia de que estão remunerando R$ 3,00/@.

  9. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Para aqueles que ainda não conhecem a IN 01 / 2011 do INDEA, segue abaixo:

    Instrução Normativa INDEA Nº 1 DE 01/03/2011 (Estadual – Mato Grosso)

    Data D.O.: 01/03/2011

    Dispõe sobre os procedimentos para emissão da Guia de Trânsito Animal – GTA com a finalidade abate de bovinos cujos proprietários não queiram que a carne obtida dos animais envolvidos seja exportada.

    Considerando o disposto no ofício nº 036/11-SSA/SFA/MT de 01 de fevereiro de 2011;

    Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos referentes à emissão de GTA para as propriedades da lista TRACES, em que os proprietários não queiram que a carne obtida do abate dos animais envolvidos no referido trânsito seja destinada a exportação,

    Resolve:

    Art. 1º. O proprietário de propriedade apta a exportação, ou seu representante legal, que não se interesse em exportar a carne proveniente do abate de seus animais, poderá solicitar a Unidade Local de Execução (ULE) emitente da GTA para não inserir no campo 17 da mesma (campo observação) informação referente ao ingresso de animais provenientes de área não habilitada.

    Art. 2º. Para que a ULE possa atender a solicitação de que trata o art. 1º, o proprietário ou seu representante legal deverá fazer uma declaração conforme modelo constante no anexo – I.

    Art. 3º. Uma cópia da declaração deverá ser anexada à GTA destinada ao frigorífico e outra deverá ser arquivada na ULE emitente.

    Art. 4º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogando todas as disposições em contrário.

    Publique-se, Registra-se, Cumpra-se

    MED. VET. VALNEY SOUZA CORRÊA

    PRESIDENTE DO INDEA/MT

    ANEXO I

    Eu, __________________________________________________, Portador do CPF/CNPJ nº ___________________________________, responsável pela propriedade rural de nome __________________________________, de inscrição estadual nº ________________________, declaro para os devidos fins que não tenho interesse de que a carne produto do abate dos animais constantes na(s) GTA(s) nº ____________________________ seja exportada a União Européia.

    Declaro ainda que o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso – INDEA/MT está devidamente autorizado por este documento, a não inserir no campo observação da(s) referida(s) GTA(s) as informações referentes ao ingresso de animais de área não habilitada para exportação em minha propriedade.

    Local, ________________________, ____/____/____.

    _______________________________________

    Assinatura do responsável.

  10. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Informo aos senhores que em Goias está padrozinado em R$4,00 a R$5,00, sendo ainda o Friboi querendo resitir e pagando R$2,00.

    Aproveito para convidar o companheiro Roberto Trigo e Humberto de Freitas Tavares para participar desta lista e poder ter ganhos. Não será com redução de custos, com auto-lançamento pelo produtor, com sistema mirabolantes de cartório e nem mesmo através de marca a fogo (com qualquer uma destas opções, existirá volume de oferta e o preço pago será ZERADO aos produtores e os frigoríficos teram em abundância de oferta) tenho certeza que PRODUTOR RURAL nenhum quer isto.

  11. Roberto Quartim Barbosa disse:

    Este rastreamento só puxa para o lado dos frigoríficos , ficamos escravos da burocracia do governo , com a intervenção da União Europeia, da dificuldade de manejo no campo e judiamos do gado nos embarques e apartações que temos que fazer .
    Aqui o máximo alcançado nestes últimos anos foi R$ 2,00 , chegando a pagar até menos ou nada .
    Definitivamente não compensa , temos que fazer igual ao que estamos fazendo com o boi hoje , quem manda no preço somos nós , ou paga ou fica sem boi.
    Desisti após um grande trabalho perdido

  12. Jucelito Dal Santo disse:

    Consegui 3.00 na Sadia s/a varzea mt grande,mas levei um grande susto boi gordo deo rendimento 49%,que decepçao….

  13. Luciano Abrão Fagundes disse:

    Acredito que o sistema se estabilizou e não adianta querermos simplificar muito para não virar festa! Trabalho com SISBOV desde que começou e graças a Deus a coisa está se mantendo desde o início de 2008, e nós técnicos, produtores, frigoríficos e MAPA estamos aprendemos a atender e respeitar as normas com bom senso.
    E o momento agora é de quem acreditou, sofreu, persistiu,……….. e pagou por isso!
    Não foi, não é e nunca será um mar de rosas trabalhar com essa imensidão de números de 15 dígitos somado a animais que não ficam em prateleiras e a mão de obra sem treinamento.
    O que está acontecendo agora é: nada mais, nada menos que um reconhecimento pelo trabalho.

  14. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Quem ficar na lista pode ter lucro agora nas águas. A renda nominal vai ficar melhor ainda para estes abnegados, pois segundo depoimento do Rodrigo Albuquerque no seu Twitter, de cada 10 cadastrados como ERAS, 9 desistiram.

    Na seca, como se sabe, o diferencial cai a zero, já que quase todos os confinamentos são ERAS. Lei da oferta e da procura.

    Boa sorte ao Fabio Ferreira no enfrentamento da limpeza eletrônica no abate.

    SISBOV? Não brinco mais!

  15. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Me pergunto como é possível que 9 em cada 10 propriedades da lista Traces tenha desistido do SISBOV e o nº de propriedaes da lista Traces não tenha se alterado significativamente. Será que por ingresso expressivo de novas propriedades? Não acredito. Mas o acesso a lista das propriedades habilitadas é público. Não precisamos especular, não é verdade?

    Crei que o quadro seja decorrente simplesmente de estarmos em um ponto de equilibrio entre demanda por animais rasteados e oferta dos mesmos. Se a oferta aumenta o diferencial de preços cai. Regulação natural ao meu ver. Ainda mais agora que MS, GO e MT já permitem aos pecuaristas decidir se querem ou não fornecer a rasteabilidade de seus animais aos frigoríficos.

  16. Rui Rodrigues de Castro Filho disse:

    Na Região do triangulo mineiro o diferencial esta entre R$2,00 e R$3,00. Quem acompanha a risca a diferença entre boi comum e boi eras sabe-se que o boi rastreado esta tendo valor apenas nas aguas, ja que na epoca da seca os confinamentos,todos rastreados, tomam contam do mercado!!!!!!!Lei da oferta e da procura!!!!

  17. JOÃO ABADIO PEREIRA disse:

    O Brasil ainda chega lá, questão de certificação e rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos e bubalinos, porque temos que tratar a certificação de propriedade e rastreabilidade como ferramenta de garantia de origem da nossa produção, e não como um inimigo do produtor brasileiro.
    Precisamos encarar o sistema com muita seriedade para podermos alavancar os preços do nosso produto, dando garantia ao consumidor de que ele esta consumindo um alimento seguro.
    A certificação e rastreabilidade na cadeia produtiva de bovinos e bubalino representam segurança alimentar, e contribui significativamente para saúde publica do nosso pais e ao mercado internacional.
    Temos que agregar valor a produção, mas também temos que mostrar e comprovar a forma que produzimos os nossos alimentos, a certificação de propriedades, a rastreabilidades de animais tem que acontecer não só para o mercado internacional, mas deve de ser também voltado para o mercado brasileiro, afinal de contas nossos consumidores merecem todo o nosso respeito.
    As empresas de processamentos de carne devem de forma urgente, premiar e manter a premiação aos produtores em patamares definidos para todos os períodos do ano, assim facilitando os investimentos necessários para implementação do sistema nas propriedades e facilitando a vida de quem produz.
    A premiação para animais habilitados para Europa, já estão sendo pago o diferencial de preço na arroba em todas as praças da zona habilitada pela EU, isso vale para frigoríficos habilitados, ou seja, exportador para aquele mercado.
    A Sisbov é importante para o produtor, para o frigorífico, consumidor e o pais, é uma questão de bom senso.

  18. Fábio Henrique Ferreira disse:

    José Ricardo não entendo pq os mesmos companheiros produtores de sempre continuam num trabalho negativo, perjorativo ao sistema e aos seus participantes “nós produtores rurais”e também aos elos integrantes. O sistema é voluntário e está ai para ser seguido, e quem participa é que deve meter a colher de pau no meio, quem está de fora convidamos para entrar no jogo e se quiser nos prontificamos para fornecer subisídios para ver que não doi tanto assim o carro dar macha ré.

    Não entendo o objetivo, o contraditório com o que acham que deveria ser um sistema adequado (haja visto sempre propoem facilidades e comodidades mirabolantes e sempre também apontam quando nada está sendo pago e quando algo está sendo pago profetizam e torcem para que não pagem amanhã). A contradição está exatamente ai, se hoje está assim, imaginem com as propostas deles como estaria, com volume de animal rastreado, o frigorifico com grande oferta, ai sim não receberiamos nada hora nenhuma. Está parecendo filme de raposa vigiando galinheiro. São produtores ou acionistas de frigorífico???

    A Classe é mesmo desunida, o pior é quando queremos ir para frente e colegas nos puxam para trás.

  19. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Uma postura adequada de produtor rural e de quem pensa para frente seria:

    1-os frigorificos não pagavam ai alguns produtores de verdade e intregrantes da cadeia tiveram atitudes proativas (a questão da gta que muito já foi discutida neste forum, onde o produtor pode desabilitar a exportação caso o frigorífico não remunere, tal projeto já roda em quase todas as unidades da federação brasilieira, restando poucos estados, assim os frigoríficos voltaram a pagar).

    2-se existe uma profesia que pode acontecer na época da seca dos confinamentos, ok tudo bem – ai que entra as opções, vamos ser reativos e atirar pedras e apontar, ou vamos ser proativos e propor soluções como a que demorou dois anos para ser tomada, questão das gtas.

    ai que se separa o jóio do trigo.

  20. Humberto de Freitas Tavares disse:

    José Ricardo, dê uma olha no twitter da dra. Priscila Souza (ex-ABIEC), no @meatconsulting

    “Com exceção de ES e MT, declina o n° de fazendas habilitadas a fornecer gado para a produção e exportação de carne bovina para a UE.”

  21. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Fantástica essa iniciativa. Assim podemos ver o mercado como um todo.

    Parabéns mesmo.

  22. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Prezado Humberto de Freitas Tavares,

    Creio que temos debatido aqui no Beefpoint a questão da rastreabilidade bovina de maneira educada e democrática. Respeito e muitas vezes pactuo com críticas que faz ao sistema.

    Mas francamente o acesso a lista oficial de propriedades habilitadas é público. Basta entrar no site do MAPA. Muito melhor que um post no twitter de quem quer que seja.

    Mas o que gostaria realmente de entender após tanto tempo é qual a razão de opor-se a um sistema de adesão voluntária? E o que prõpoe em seu lugar?

    Acha que o SISBOV prejudica aos produtores que não participam dele? Afinal os que participam imagino que o façam por julgarem interessante. Acredita que antes de sua implantação os frigoríficos exportadores repartiam com todos os produtores parte dos ganhos adicionais que obtinham com suas vendas à UE? E agora direcionam estes ganhos a uns poucos? E que com o término do SISBOV os frigoríficos voltarão a distribuir irmamente os ganhos?

    Desculpe se as perguntas parecem não fazer sentido, pois são especulações sem finalidade prática uma vez que o cliente em questão, a UE, não abrandou suas exigências, mas, da forma como vejo, o ganho extra das exportações pré SISBOV era integralmente apropiado por uns poucos frigoríficos e não repasado aos produtores.

    Por isto não vejo que mal econômico um sistema de adesão voluntária esteja causando a quem não o adota. E aqueles que concorda em participar do mesmo simplesmente estão dispostos a correr o risco acreditando que os esforços serão compensados.

    Att,

  23. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Caro José Ricardo,

    Minha posição é muito clara: Não quero que aumentem os ERAS a ponto de que os frigoríficos tenham oferta suficiente de bois para atender à demanda reprimida na Europa. Se isso ocorresse, os frigoríficos conseguiriam impor a compra de boi somente de ERAS. O ágio cairia a zero e todos os invernistas teriam que voltar a ter gastos com a rastreabilidade, sem nada ganhar.

    Para você entender melhor meu pensamento, sugiro a leitura do artigo “As Consequencias Economicas da Nova Rastreabilidade”, que publiquei aqui mesmo no BeefPoint em

    https://beefpoint.com.br/as-consequencias-economicas-da-nova-rastreabilidade_noticia_58115_15_127_.aspx

    O que lá eu proponho é um sistema de rastreabilidade viável, com marca de fogo, GTA, Nota Fiscal, SIF no abate. Igualzinho ao da Lei Ordinária 12097/2009, DOU 25/11/09 PÁG 02 COL 02, promulgada pelo Congresso Nacional Brasileiro.

    Uma outra sugestão para entender o que vai pela minha cabeça é navegar na página

    https://beefpoint.com.br/mypoint/sucuri/atividades.aspx

    que mostra todas as minhas contribuições ao BeefPoint, desde 2002. Lá tem muita lenha sendo descida no lombo do SISBOV.

    Fico perplexo em perceber o Fabio Henrique Ferreira chamando mais gente para ser ERAS. Ora, Fábio, se você tiver êxito eles vão ser seus concorrentes, e seu ganho vai diminuir ou mesmo passar a prejuízo! A menos, é claro, que a pecuária seja uma atividade secundária e você ganhe mais dinheiro dando consultoria ou aconselhamento.

    José Ricardo, o Twitter da dra. Priscila é o único lugar que eu conheço que apresenta a contagem dos ERAS por estado. O link público, que eu havia mostrado em

    https://beefpoint.com.br/boi-europa-confira-o-diferencial-pago-em-diversas-regioes_noticia_70472_15_155_.aspx#carta63732

    apresenta apenas a relação de estabelecimentos, seria um saco contar um por um.

  24. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Caro Humberto,

    O que expõe no primeiro parágrafo do seu post de 30/03 reflete exatamente o que penso. Não há vantagem em garantir uma farta oferta de animais rastreados aos frigoríficos se desejamos ficar com uma parte dos ganhos que determinados mercados propiciam. Para mim o nº de ERAS existentes é suficiente para atender a atual demanda mantendo, na média, um diferencial de preços satisfatório.

    E concordo tb com o Brasil implantar um sistema de rastreabilidade mais simples para ser adotado pelos pecuaristas que não desejam participar do SISBOV, atendendo o que foi estabelecido pela lei 12097/2009.

    Mas não quero de forma alguma que este sistema simples permita aos frigoríficos exportarem carne para a UE. Como a oferta de animais seria ampla, visto que a lei terá que ser cumprida por todos os produtores, o diferencial de preços sumiria completamente.

    Meu papel como produtor é sempre procurar melhorar as margens, seja por um certificação como a do SISBOV, seja por ofertar animais diferenciados ou qq outro meio que resulte no crescimneto da receita acima do custo

    Creio que esteja sendo transparente quando aos meus interesses e razões.

    O que não entendo é sua posição contrária a um sistema de adesão voluntária. E é por isto que tento contra-argumentar; na esperança de persuadi-lo não a aderir, mas parar de criticar. Qual é o prejuízo que o SISBOV lhe causa? Não gosta dele não participe e deixe que nós, que achamos que o mesmo é interessante, sigamos operando.

    Não sei se estou certo mas minha impressão é que vc não participa do SISBOV a anos e faz muitas das suas críticas baseado em uma experiência ruim, mas desatualizada. Poderia informar desde quanto deixou de “brincar” de “brincar”?

    Att,

  25. Humberto de Freitas Tavares disse:

    José Ricardo,

    Como eu disse, eu não quero correr o risco de ser forçado a Sisbovar novamente. Por isso a minha luta é para manter sangrando o Sisbov, e minha arma são as informações que levo aos colegas pecuaristas, Tudo para ajudá-los a manter uma saudável atitude de ceticismo quanto aos presumíveis benefícios de tornar-se ERAS. Também procuro explicitar as consequências financeiras, produtivas e psíquicas desta submissão a uma tortura que não desejo ao meu pior inimigo.

    Realmente não participo do SISBOV há anos, quando vi que o grau de exigências iria aumentar de maneira descabida. Escrevi artigos sobre isso. Intuí que acabaria a exportação para a Europa e vaticinei que se estava caminhando para um beco sem saída.

    Infelizmente não posso atendê-lo, e vou sim continuar me manifestando, duela a quién duela.

  26. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Humberto,

    Entendido.

    Att,