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Pneumonias em confinamento

Além das várias complicações que as enfermidades respiratórias podem causar ao animal, ainda temos como agravante a evolução silenciosa e o difícil diagnóstico dessas doenças, principalmente quando se trata de pneumonia crônica, presente em larga escala nos rebanhos. Atualmente muitos produtores só tomam conhecimento da presença da pneumonia em seus confinamentos nos exames durante o abate.

Cleber Juliano Nakatani

Cleber Juliano Nakatani é Gerente de produtos – Linha Bovinos da Vencofarma

Além das várias complicações que as enfermidades respiratórias podem causar ao animal, ainda temos como agravante a evolução silenciosa e o difícil diagnóstico dessas doenças, principalmente quando se trata de pneumonia crônica, presente em larga escala nos rebanhos. Atualmente muitos produtores só tomam conhecimento da presença da pneumonia em seus confinamentos nos exames durante o abate.

Seja na forma crônica ou aguda, as pneumonias estão presentes na maioria dos confinamentos do Brasil. Ambas trazem prejuízos, sendo a forma aguda responsável pela morte de animais não tratados em tempo hábil.

Surtos de doenças respiratórias em confinamento podem chegar até 75% de morbidade e ser a causa de até 70% das mortes de animais confinados. (Edwards, 1996; GALYEAN, Perino, e Duff, 1999; Loneragan ET AL, 2001). Sendo que animais com pneumonia crônica tem redução de até 8,4% no seu peso final e perda de 24,7% na qualidade de carcaça (Duff e GALYEAN, 2007).

Os prejuízos nos confinamentos Norte Americanos atingem $ 900 milhões de dólares por ano; causadas por morte, redução na eficiência alimentar e custos de tratamentos. (Chirase e Greene, 2001).

A doença respiratória em animais confinados geralmente segue 3 etapas:

1˚ etapa: os fatores de “stress” ocasionam uma queda dos mecanismos de defesa pulmonar (imunodepressão);

2˚ etapa: o status de imunodepressão do bovino possibilita que o vírus incubado ou transmitido por outro animal assuma a forma patogênica, proliferando-se e causando problemas respiratórios ainda classificados como uma pneumonia leve;

3˚ etapa: com a proliferação dos vírus, as células epiteliais do aparelho respiratório superior (vilosidades) são danificadas e, consequentemente, o animal fica exposto a infecções bacterianas secundárias (bactérias oportunistas), elevando ainda mais a gravidade da pneumonia, pois o agente bacteriano pode atingir o aparelho respiratório inferior (pulmões).

Para um controle efetivo da pneumonia nos confinamentos, a implantação dos manejos de gestão e preventivo é extremamente importante.

O manejo de gestão consiste em adotar qualquer prática que possa minimizar o “stress” do animal, principalmente antes e nos primeiros 15 dias de confinamento, período crítico que pode causar a imunodepressão dos animais.

Já o manejo preventivo visa a implantação de um protocolo de vacinação contra doenças respiratórias, com intuito de diminuir a incidência e possíveis riscos de surto, além de estabelecer o protocolo de tratamento das pneumonias da forma aguda.

A Vencofarma, após anos de pesquisa e estudo de necessidade de mercado, desenvolveu uma vacina específica para proteção contra doenças respiratórias de origens virais e bacterianas em bovinos, a SUPRAVAC RESP. Mais uma solução de alta confiabilidade, segurança e tecnologia em produtos biológicos.

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