Um trabalho da Unidade de Estudos Especiais do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), analisado nessa semana na Junta Diretiva do órgão, confirmou que, no dia de hoje, o Uruguai está exportando sua tonelada de carne bovina refrigerada a preços maiores que esses três países. "Estamos com um comportamento exportador muito bom", disse o presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti. Os preços recordes de 2008, que foram um marco na história da pecuária uruguaia, ficaram para trás e estão sendo superados. O recorde de valores se vem arrastando desde novembro e dezembro de 2010.
Os valores da carne bovina refrigerada exportada pelo Uruguai seguem acima dos valores dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, ainda que o produto não tenha entrado em mercados de mais alto valor, como Japão e Coreia do Sul.
Um trabalho da Unidade de Estudos Especiais do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), analisado nessa semana na Junta Diretiva do órgão, confirmou que, no dia de hoje, o Uruguai está exportando sua tonelada de carne bovina refrigerada a preços maiores que esses três países. “Estamos com um comportamento exportador muito bom”, disse o presidente do INAC, Luis Alfredo Fratti. Os preços recordes de 2008, que foram um marco na história da pecuária uruguaia, ficaram para trás e estão sendo superados. O recorde de valores se vem arrastando desde novembro e dezembro de 2010.
Segundo Fratti, em janeiro de 2011, o valor da tonelada bovina refrigerada uruguaia “estava cerca de US$ 4.000, a dos Estados Unidos valia US$ 3.500 e a da Austrália, estava um pouco abaixo desse valor”. Nas últimas semanas, o valor, segundo alguns operadores consultados pelo El País, está rondando US$ 4.000.
O curioso é que a revalorização cada vez maior da carne bovina uruguaia está ocorrendo sem que o país tenha sido habilitado para entrar com seus cortes nos mercados de mais alto valor do mundo, como o Japão – onde está habilitado para entrar somente com cortes e produtos processados – e Coreia do Sul. Nesse último destino, avançam as negociações para habilitar a exportação de cortes desossados e maturados.
Fratti não tem uma explicação precisa sobre esse fenômeno, que é uma das melhores notícias para a pecuária de corte nacional. “Há alguns que estão dispostos a pagar uma diferença por certas carnes. Estamos em melhor posição, não há outra explicação. Ninguém pagará mais por uma carne similar”.
Por outro lado, a grande vantagem do Uruguai é que os volumes que maneja “não são tão importantes como os de outros países e isso ajuda muito. Quando se tem pouco volume, pode-se voltar a nichos que paguem melhor pelo produto”.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Nunca tive dúvida quanto a carne uruguaia ser a melhor do mundo. Se deve a pastagem e as raças britanicas. O angus americano é confinado e adquire um gosto ruim na carne. O hereford, shorthorn e angus uruguaios são a pasto do pampa mesmo.