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EUA: exportações de carne bovina à UE ultrapassam expectativas

Um acordo foi alcançado no meio de 2009 entre Estados Unidos e União Europeia (UE) que neutralizou a tensão relacionada à carne bovina de animais criados com promotores de crescimento. Quando a cota foi aberta em agosto de 2009, as expectativas eram modestas. Para o primeiro ano completo da cota, a USMEF tinha projetado que o volume de exportações seria de aproximadamente 13.000 toneladas. Porém, baseado nas atuais subscrições de licenças de importação para maio e junho, os envios de carne deverão alcançar 16.500 toneladas.

Um acordo foi alcançado no meio de 2009 entre Estados Unidos e União Europeia (UE) que neutralizou a tensão relacionada à carne bovina de animais criados com promotores de crescimento. Em troca pelo comprometimento dos Estados Unidos de eliminar as tarifas de retaliação às importações de certos produtos da UE, o bloco europeu concordou pela primeira vez em criar uma cota livre de tarifas para importações de carne bovina de alta qualidade.

Quando a cota foi primeiramente aberta em agosto de 2009, as expectativas eram modestas. Para o primeiro ano completo da cota (1 de julho de 2010 a 30 de junho de 2011), a Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation – USMEF) tinha projetado que o volume de exportações de carne bovina de alta qualidade dos Estados Unidos seria de aproximadamente 13.000 toneladas. Porém, baseado nas atuais subscrições de licenças de importação para maio e junho, os envios de carne deverão alcançar 16.500 toneladas.

O diretor regional da USMEF para Europa, Rússia e Oriente Médio, John Brook, disse que esses resultados são particularmente impressionantes porque vieram em um momento em que o consumo de carne bovina de qualidade média, produzida domesticamente, está declinando bastante na Europa.

Com o volume de exportação dos Estados Unidos se aproximando de 16.500 toneladas, a Austrália enviando aproximadamente 3.000 toneladas e o Canadá adicionando pequenos volumes, a cota de 20.000 toneladas será quase totalmente utilizada nesse ano. Apesar de isso ser uma notícia positiva em termos de atividade comercial, Brook disse que ilustra a urgência de uma negociação de expansão da cota livre de tarifas para permitir mais crescimento. Exportações adicionais de carne bovina de alta qualidade para a Europa são possíveis fora da cota livre de tarifas, mas é muito difícil conseguir isso no atual clima econômico, disse ele.

“Os dados de exportação à UE estão bem adiante do que pensávamos que estariam nessa época. Nós antecipamos que os Estados Unidos podem enviar entre 12.000 e 14.000 toneladas de carne bovina. A média está clara agora a partir das estatísticas que estamos muito mais próximos de 16.500 toneladas, que realmente nos coloca quase um ano à frente de onde pensávamos que estaríamos. Eu acho que isso tudo é mais encorajador, porque o consumo de carne bovina na UE não está fantástico no momento. Não existe dúvida de que a qualidade média está sofrendo bastante. Porém, é muito, muito encorajador ver que, apesar dos maiores preços, o setor ainda está crescendo bem”.

Brook disse que cumprir a cota é uma boa notícia em termos de atividade comercial, mas cria uma urgência por uma negociação de expansão da cota, dizendo que agora o objetivo principal é obter um aumento para 45.000 toneladas.

A reportagem é do MeatPoultry.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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