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9 de maio de 2011
Atacado – 09/05/11
9 de maio de 2011

MT: para a Acrimat aumento dos confinamentos das indústrias podem gerar problemas

O arrendamento de unidades de confinamento por grandes empresas preocupa pecuaristas de Mato Grosso. Superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, alerta que grupos empresariais do setor estão locando as fazendas que realizam o sistema de confinamento para ter produção de gado em alta escala. Para Vacari, a atitude das empresas pode prejudicar a concorrência do mercado.

O arrendamento de unidades de confinamento por grandes empresas preocupa pecuaristas de Mato Grosso. Superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, alerta que grupos empresariais do setor estão locando as fazendas que realizam o sistema de confinamento para ter produção de gado em alta escala. Conforme ele, essa tendência é realizada em Goiás e em São Paulo e está chegando ao Estado.

“A Sadia, por exemplo, arrendou unidades que juntas têm capacidade de confinar até 20 mil animais por ano”.

Para Vacari, a atitude das empresas pode prejudicar a concorrência do mercado. Ele explica que o potencial de animais criados confinados deve aumentar, por outro lado, esses grupos podem manipular o mercado. Outra preocupação é com a disponibilidade de bezerros.

O superintendente da Acrimat informa que o aumento no abate de matrizes vai impactar no número de animais que poderiam ser terminados em confinamento. A incerteza do bom desempenho do sistema também passa pela disponibilidades de insumos para a pecuária.

Vacari informa que o preço futuro dos produtos agrícolas poderá interferir no sistema de confinamento do Estado. “Por exemplo, se o milho estiver caro, haverá menos compra do produto que é um dos principais insumos da pecuária. Isso deverá reduzir o número de animais criados neste método”.

As informações são do jornal A Gazeta, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. carlos massotti disse:

    As industrias só estao tentando neutralizar em parte a falta de oferta e os altos precos de animais para abate – engraçado estes dirigentes de entidades do setor – se queixam de tudo mas na pratica nada fazem para aliviar a pressao no conflito pecuaristasxfrigorificos – gostam mesmo é de atear mais combustivel ao incendio – que interesses será que os movem?

  2. laerçio dalevedo disse:

    Acho que e  muita  ganancia  dessas  firmas;  tudo que e demais nao e legal.      isto  pode  causar  muitos  danos  a cadeia   da  carne.                             

  3. Carlos Eduardo Velasco Guimarães disse:

    O futuro da engorda de bovinos,tende a ficar mesmo nas mão das grandes indústria e dos grande confinadores. Pois esse trabalho vem cada dia sendo mais profissional.Assim só os grande vai continuar no mercado.

  4. Roberto Andrade Grecellé disse:

    é tudo uma questão de força de mercado. os grupos industriais se movem e estão defendendo seus interesses. desde que isso seja legal (não caracterizem, carteis, monopólios, etc.) são estratégias utilizadas de forma preventiva a seu favor.

    cabe aos produtores (e suas representações) pensarem. saídas inteligentes exitem, basta não incorrer nos mesmos erros do passado e seguir adotando a mesma postura conservadora “de choradeira”.

    inteligência competitiva; eis o que falta para algumas iniciativas oriundas do setor produtivo.

  5. EDAIR DE ARRUDA TAQUES disse:

    Só gostaria de parabenizar o comentário do Sr. Carlos Massotti de Barueri – SP