O arrendamento de unidades de confinamento por grandes empresas preocupa pecuaristas de Mato Grosso. Superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, alerta que grupos empresariais do setor estão locando as fazendas que realizam o sistema de confinamento para ter produção de gado em alta escala. Para Vacari, a atitude das empresas pode prejudicar a concorrência do mercado.
O arrendamento de unidades de confinamento por grandes empresas preocupa pecuaristas de Mato Grosso. Superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, alerta que grupos empresariais do setor estão locando as fazendas que realizam o sistema de confinamento para ter produção de gado em alta escala. Conforme ele, essa tendência é realizada em Goiás e em São Paulo e está chegando ao Estado.
“A Sadia, por exemplo, arrendou unidades que juntas têm capacidade de confinar até 20 mil animais por ano”.
Para Vacari, a atitude das empresas pode prejudicar a concorrência do mercado. Ele explica que o potencial de animais criados confinados deve aumentar, por outro lado, esses grupos podem manipular o mercado. Outra preocupação é com a disponibilidade de bezerros.
O superintendente da Acrimat informa que o aumento no abate de matrizes vai impactar no número de animais que poderiam ser terminados em confinamento. A incerteza do bom desempenho do sistema também passa pela disponibilidades de insumos para a pecuária.
Vacari informa que o preço futuro dos produtos agrícolas poderá interferir no sistema de confinamento do Estado. “Por exemplo, se o milho estiver caro, haverá menos compra do produto que é um dos principais insumos da pecuária. Isso deverá reduzir o número de animais criados neste método”.
As informações são do jornal A Gazeta, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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As industrias só estao tentando neutralizar em parte a falta de oferta e os altos precos de animais para abate – engraçado estes dirigentes de entidades do setor – se queixam de tudo mas na pratica nada fazem para aliviar a pressao no conflito pecuaristasxfrigorificos – gostam mesmo é de atear mais combustivel ao incendio – que interesses será que os movem?
Acho que e muita ganancia dessas firmas; tudo que e demais nao e legal. isto pode causar muitos danos a cadeia da carne.
O futuro da engorda de bovinos,tende a ficar mesmo nas mão das grandes indústria e dos grande confinadores. Pois esse trabalho vem cada dia sendo mais profissional.Assim só os grande vai continuar no mercado.
é tudo uma questão de força de mercado. os grupos industriais se movem e estão defendendo seus interesses. desde que isso seja legal (não caracterizem, carteis, monopólios, etc.) são estratégias utilizadas de forma preventiva a seu favor.
cabe aos produtores (e suas representações) pensarem. saídas inteligentes exitem, basta não incorrer nos mesmos erros do passado e seguir adotando a mesma postura conservadora “de choradeira”.
inteligência competitiva; eis o que falta para algumas iniciativas oriundas do setor produtivo.
Só gostaria de parabenizar o comentário do Sr. Carlos Massotti de Barueri – SP