As estatísticas extra-oficiais indicam que cerca de 35% dos 40 milhões de bovinos abatidos por ano, entre machos e fêmeas, estão enquadrados na categoria de novilho precoce (levados para o abate com até 24 meses de idade). Mas isso não satisfaz a Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP), entidade de âmbito nacional que reúne associações de criadores e pecuaristas de todas as raças de corte. A ABNP anuncia a elaboração de projeto para a criação de um banco de dados do novilho precoce em todo o Brasil.
O Banco de Dados do Novilho Precoce deverá reunir a escala de produção de cada raça associada à ABNP e a genética utilizada, entre outros itens, o que permitirá a elaboração de programas de controle e escala de produção.
A proposta do presidente da ABNP, Constantino Ajimasto Jr., prevê levantamento real da oferta de novilho precoce no Brasil, para então elaborar um banco de ofertas direcionado ao mercado. “Nosso objetivo é saber exatamente nossa escala de produção para poder negociar melhor com os frigoríficos”, explica Constantino.
A estrutura do Banco de Dados da ABNP, que ainda está em fase de estudo, será padronizada, ou seja, a formatação deverá conter informações básicas da propriedade e do sistema de produção e também outras informações de interesse do mercado consumidor. Esse banco de dados seguirá o padrão do banco de dados do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de São Paulo (Fundepec).
Fonte: Assessoria de imprensa da ABNP