Senado dos EUA rejeita lei sobre etanol; nova lei será introduzida

Na última terça-feira, o Senado dos Estados Unidos rejeitou uma emenda que teria acabado com o subsídio anual de US$ 6 bilhões arrecadados através de impostos para a produção de etanol à base de milho. A medida para eliminar a brecha fiscal teve 20 votos a menos do que os 60 necessários para ser aprovada.

De acordo com a coalizão das associações de indústrias de carnes vermelhas e brancas que apoia o “Ato de Anulacao de Tarifas e Subsídios ao Etanol”, a legislação teria levado a uma economia aos pagadores de impostos de vários bilhões de dólares por ano. O etanol convencional é subsidiado nos Estados Unidos com créditos de impostos reconstituíveis no valor de 45 centavos por galão quando misturado com gasolina. Esse subsídio é conhecido formalmente como Volumetric Ethanol Excise Tax Credit (VEETC) e deverá expirar no final do ano.

Essa votação ocorreu uma semana antes da conferência do G-20 em Paris, quando representantes das maiores economias do mundo deverão discutir um relatório feito por 10 agências internacionais para remover políticas de suporte a biocombustíveis por causa dos efeitos que têm nos preços globais dos alimentos.

Ao mesmo tempo, o “Ato de Reforma e Redução de Deficit do Etanol” foi introduzido na segunda-feira à medida que começou um suporte para diminuir a intensidade para a revogação do ato. A nova lei deverá reduzir o atual subsídio de consumo de etanol em um esforço para mudar os incentivos de impostos federais para vendedores varejistas de gasolina que instalam bombas misturadoras de etanol. Essa também estenderá os atuais incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento voltados para o uso de alimentos animais não celulósicos na produção comercial.

A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.