O Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai está analisando a possibilidade de incorporar gradualmente a união dos dados gerados pelo sistema de controle eletrônico dos abates chamado de "caixas pretas" com os do Sistema de Identificação e Registro Animal, de forma a poder rastrear a história de cada animal desde o churrasco até seu desmame.
O Instituto Nacional de Carnes (INAC) do Uruguai está analisando a possibilidade de incorporar gradualmente a união dos dados gerados pelo sistema de controle eletrônico dos abates chamado de “caixas pretas” com os do Sistema de Identificação e Registro Animal, de forma a poder rastrear a história de cada animal desde o churrasco até seu desmame.
Isso foi informado pelo chefe de Inteligência de Mercado do INAC, Fernando Gil, ao término da conferência “Posicionamento do Uruguai: inspirado na identidade”, realizada nessa semana na Câmara Mercantil.
O Uruguai já mostrou essa experiência em Portugal, Espanha e China, entre outros mercados, onde o consumidor, mediante um código de barras, podia ver até a cara do produtor que tinha criado o animal. Ele disse que o produtor que não quer que sua foto seja divulgada também tem esse direito e que estão sendo analisadas as opções para resolver essa questão.
Gil disse que o desafio do Uruguai é poder colaborar para que, à medida do transcurso do ano que vem, a maior quantidade de carne vendida possa mostrar a “carinha” do produtor por trás. “Mostrar uma carne que tem por trás um produtor é uma diferenciação do resto e vale pagar mais por ela”.
A reportagem é do El País Digital, adaptada pela equipe BeefPoint.
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O Uruguai tem construido de forma solida e responsável um programa de rastreabilidade modelo para o mundo. A rastreabilidade da carne só pode existir de forma séria a partir da rastreabilidade dos animais. A conexão da rastreabilidade do boi e da carne é o passo final a ser dado, mas exige muita análise e critério para ser implantada de maneira a contribuir para fortalecer a cadeia como um todo.