De acordo com o informado pela Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF, sigla em inglês), estima-se que os acordos com a Coreia, o Panamá e a Colômbia aumentariam as exportações agrícolas em US$ 1,9 bilhão, US$ 371 milhões e US$ 46 milhões, anualmente.
Os acordos de livre comércio entre os Estados Unidos e Coreia do Sul, Panamá e Colômbia finalmente foram enviados pela Administração de Barack Obama para o Congresso para ratificação. Os acordos com Panamá e Colômbia foram finalizados há mais de três anos, mas estavam esperando a ação do presidente antes de serem avaliados pelo Congresso.
Esses acordos são muito importantes para a agricultura dos Estados Unidos em geral e, em particular, para os setores de carne bovina e suína. De acordo com o informado pela Federação de Exportação de Carnes dos Estados Unidos (USMEF, sigla em inglês), estima-se que os acordos com a Coreia, o Panamá e a Colômbia aumentariam as exportações agrícolas em US$ 1,9 bilhão, US$ 371 milhões e US$ 46 milhões, anualmente.
O professor da Universidade do Estado de Iowa, Dermot Hayes, estimou que o acordo entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul impulsionaria as exportações de carne bovina do país para mais de US$ 1 bilhão por ano, quando o acordo estiver totalmente implementado em 2026. Isso é quase o dobro do nível das exportações de carne bovina para a Coreia em 2010. O acordo com o Panamá e a Colômbia adicionaria US$ 35 milhões às exportações de carne bovina.
O gráfico abaixo mostra os dados históricos anuais de exportações de carne bovina dos Estados Unidos para os três países. No eixo da direita, está representada a Coreia do Sul e no da esquerda, o Panamá e a Colômbia. As observações de 2011 são baseadas no período de janeiro a julho de 2011.
Esses acordos são importantes em um momento em que a demanda por carne e animais dos Estados Unidos estão em uma posição precária, considerando o estado da economia do país. A expansão das exportações à Coréia nesse ano devido ao surto de febre aftosa na última primavera deverá fundamentar as relações comerciais que serão críticas para os exportadores norte-americanos capitalizarem sobre essas oportunidades.
Ter esses acordos finalizados e ratificados ficou ainda mais importante com a recente lei dos acordos de livre comércio da União Europeia (UE) com a Coreia, o Canadá e a Colômbia.
A reportagem é do TheBeefSite.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.