Apesar do MS entrar no período de engorda bovina, o governo deveria facilitar a importação de boi em pé da Bolívia, já que o comércio com o Paraguai está inviável devido aos focos de febre aftosa, diz Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região - STIAA-CG.
Apesar de Mato Grosso do Sul entrar agora no período de engorda bovina, o governo deveria facilitar a importação de boi em pé da Bolívia, já que o comércio com o Paraguai está inviável devido aos focos de febre aftosa detectados nesse país vizinho. A sugestão é de Rinaldo de Souza Salomão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação e Afins de Campo Grande e Região – STIAA-CG e tem por objetivo, segundo ele, suprir as indústrias do Estado e evitar possíveis demissões no setor.
“Apesar das chuvas no Estado, que estão fortalecendo as pastagens, a engorda do gado para abate ainda vai demorar um pouco. Por isso sugerirmos às autoridades para que facilitem a importação de gado da Bolívia para que os nossos frigoríficos supram o mercado interno e cumpram com seus compromissos com o mercado externo”, explica o sindicalista que pretende encaminhar ofício às autoridades sanitárias e ao próprio Governo de Mato Grosso do Sul e ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho.
Para o sindicalista é preciso se antecipar aos possíveis problemas que o Estado e o País podem atravessar em áreas como esta. “Se o Paraguai está com problemas de aftosa, precisamos tomar todos os cuidados necessários para impedir a entrada de animais doentes para o Brasil e, ao mesmo tempo, temos que pensar em nossos compromissos com o mercado interno e externo”, diz Rinaldo que teme novas demissões caso os frigoríficos não cumpram com seus compromissos de exportação.
Fonte: MS Notícias, adaptada pela Equipe BeefPoint.