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Carnes natalinas chegam mais caras às gôndolas

Os frigoríficos estimam um aumento entre 10% e 15% nos preços das carnes consumidas na data, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as fabricantes, não haverá aumento de margens, e sim repasse de custos, elevados pelo encarecimento de commodities como milho e soja.

A ceia natalina será mais salgada este ano. Os frigoríficos estimam um aumento entre 10% e 15% nos preços das carnes consumidas na data, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as fabricantes, não haverá aumento de margens, e sim repasse de custos, elevados pelo encarecimento de commodities como milho e soja.

Mesmo com a alta, as empresas esperam um avanço de até 10% nas vendas de aves e suínos. A indústria investe em produtos mais sofisticados (com recheios, acompanhamentos e molhos) e de fácil preparo para atrair o consumidor.

O otimismo, de acordo com o diretor de marketing da BRF, Eduardo Bernstein, é sustentado pelo crescimento da renda do brasileiro e pelo incremento de lançamentos.

A Brasil Foods prevê um incremento de preço ao varejo em torno de 15%. “Estamos tentando passar o mínimo possível. O aumento de custos foi maior que 20%”, diz Bernstein.

Outra tendência que está em prática desde o Natal de 2010 é a antecipação da chegada das carnes ao varejo, do fim para o início de novembro. A antecipação das vendas é um processo de educação do consumidor. A comercialização das carnes comemorativas ainda se concentra em dezembro, principalmente na semana do Natal (47% do volume, segundo a Nielsen).

As carnes natalinas subiram em média 14,2% no varejo no ano passado, segundo a Nielsen. A alta levou a um crescimento de vendas de 12,5% em valor.

Comentário BeefPoint: Para carne bovina, a expectativa é de aumento de consumo com festas e churrascos de final de ano. Não há uma forte tradição de consumo de carne bovina na ceia de Natal, talvez apenas o prato Rosbife seja bastante consumido. Mas ao se analisar o período de férias e festas, o consumo é muito maior nessa época e os frigoríficos apostam nesse aumento de consumo para 2011. Outro ponto positivo é o aumento do preço das outras carnes, mantendo a competitividade da carne bovina.

Fonte: jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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