Entrega de carnes especiais para o Natal, como tenders, chesters e perus, está em média 20% menor na comparação com o ano anterior e varejo teme falta de produto.
Entrega de carnes especiais para o Natal, como tenders, chesters e perus, está em média 20% menor na comparação com o ano anterior e varejo teme falta de produto.
Se até o ano passado as equipes comerciais de Sadia e Perdigão – as duas marcas que deram origem à BR Foods – tinham pressa para desovar produtos natalinos e pressionavam os varejistas a encher seus estoques de chesters, tenders e perus, neste ano, eles parecem ter tirado o pé do acelerador.
Os comerciantes desconfiam que a companhia tenha feito previsões de vendas mais comedidas de produtos natalinos para não correr o risco ficar estocada e ter de queimar tudo nas promoções de janeiro, vendendo peru a preço de frango.
Receber as encomendas de perecíveis como panetones e carnes em um curto espaço de tempo sempre desagradou aos varejistas, principalmente os de médio porte, porque no geral, eles não têm espaço suficiente para armazenamento como as grandes redes. Mas, trabalhar com pequenas quantidades a pouco menos de um mês para a data mais importante do ano também não parece ser muito animador.
A postura mais tranqüila da BR Foods não tem sido privilégio somente das empresas de médio porte. Os grandes supermercadistas também sentem que as negociações com companhia esfriaram. O executivo de uma grande rede de supermercados afirma que a companhia reduziu a pressão para a compra de carnes.
Fonte: jornal Brasil Econômico, adaptada pela Equipe BeefPoint.