Somente o custeio com alimentação sofreu um reajuste de 51%, passando de R$ 2,00 para R$ 3,02/cab./dia. O custo para a aquisição do animal registrou alta de 14,8%, resultando em um aumento absoluto de R$ 1,18/cab./dia.
Preços da semana
A média da arroba do boi gordo para esta semana foi cotado a R$ 90,53, uma queda de 2,59% frente ao preço da semana anterior. Já a vaca gorda, com recuo de R$ 1,73 em seu preço, terminou com a arroba cotada a R$ 83,23, variação negativa de 2,03%.
Noroeste: com a arroba do boi gordo à vista cotada na semana anterior a R$ 92,98, hoje a mesma arroba se encontra com uma precificação 3,59% menor, R$ 89,65.
Norte: registrando uma queda acumulada em R$ 1,94 na arroba do boi gordo, a média da região foi de R$ 91,59, recuo de 2,07% frente aos R$ 93,52 da arroba da semana anterior.
Nordeste: registrando a maior variação entre os preços do mercado do boi gordo, na parte nordeste do estado a arroba é comprada a R$ 89,34, queda de 3,69% em comparação à última média.
Médio-Norte: esta porção do Estado registrou queda de 3,02% no preço da arroba, finalizando a semana a R$ 90,79. Queda de R$ 2,82 em seu preço médio.
Oeste: esta região obteve a menor variação de média semanal do Estado em relação à semana anterior, 1,72%. A arroba do boi gordo à vista hoje é comprada a R$ 90,03, enquanto que a semana passada, a arroba foi cotada a R$ 91,61.
Centro-Sul: a arroba do boi gordo na região centro-sul registrou baixa de 1,90% em seu preço. Hoje a arroba é cotada a R$ 91,25, acumulando uma queda de R$ 1,76 em seu preço em relação à média semanal anterior, quando registrou média de R$ 93,01.
Sudeste: com média semanal de R$ 91,28 na arroba do boi gordo à vista, o mercado acumula queda de 2,57% frente à média da semana anterior, quando a arroba do boi foi cotada a R$ 93,68. Houve negócios, na terça-feira, de R$ 92,00 na arroba do boi gordo.
Reposição
Como se pode observar no gráfico, o preço médio do boi magro em Mato Grosso acumulou valorização de 26,9% entre janeiro e novembro de 2010. Essa alta foi reflexo do movimento do mercado do boi gordo, que acumulou forte alta de 47,1% no mesmo período.
No entanto, apesar da maior valorização por parte do preço pago na arroba do boi gordo, este, após o pico de novembro, passou a trabalhar em menores patamares, diferentemente do mercado para o animal de reposição.
O boi magro continuou em alta, devido à grande alta procura pelo animal, fazendo com que sua cotação ficasse acima dos R$ 1.050/cabeça ao longo do ano de 2011. Deste modo, enquanto a média da arroba do boi gordo em novembro foi cotada a R$ 91,71, a cabeça do boi magro foi negociada a R$ 1.102,31.
Custo de produção
Segundo levantamento realizado pelo Imea, com relação ao custo médio para o confinamento no Estado de Mato Grosso, observou-se em 2011 uma elevação do custo operacional total (COT) de 19,8%, em relação ao calculado para o ano de 2010.
Este aumento foi influenciado, principalmente, pela alta com os custos da alimentação, e com a compra do gado magro.
Somente o custeio com alimentação sofreu um reajuste de 51%, passando de R$ 2,00 para R$ 3,02/cab./dia, resultando em um aumento de R$ 1,02/cab./dia. O custo para a aquisição do animal registrou alta de 14,8%, resultando em um aumento absoluto de R$ 1,18/cab./dia.
Com isso, o custo médio da diária em confinamento, em que se exclui o custo com a compra do boi magro, sofreu um aumento de 31,5%, passando de R$ 3,41/cab./dia em 2010 para R$ 4,48/cab./dia neste ano.
Fonte: IMEA, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Realmente os itens que impactaram o confinamento este ano,foram o cocho e os animais, sendo que na alimentação os produtos de origem energetica somado ao frete que continua sendo um problema.Planejamento e compras no momento adequado atraves de contratos é fundamental para aliviar estes impactos, e evitar surpresas.
Esses dados são muito interessantes, visto que apesar de estar em uma região onde o confinamento não é uma estratégia comumente utilizada pelos pecuaristas na terminação de bovinos, ao avaliar os custos de produção e o preço do boi magro, fica difícil avaliar a implantação de um projeto na nossa região, exigindo grande planejamento, principalmente no que diz respeito a aquisição de ingredientes para formulação da dieta, podendo esses custos, serem ainda maiores.
Confinamentos em regiões distantes das regiões produtoras de grãos ficam um pouco prejudicadas na questão custo dos ingredientes para dietas,mas temos clientes fora do eixo agricola,que fazem o ciclo completo cria,recria e engorda,utilizando silagem de milho,e milho,complementando apenas a proteína,pois este ingerdiente tem alternativa em quase todo país,liberando pastagens para recria.