O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal paraguaio (Senacsa) confirmou parcialmente ontem (02/jan) novo foco de febre aftosa em San Pedro, no distrito de Piri Pukú, na propriedade de Gustavo Trugger depois de testes parciais.
O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal paraguaio (Senacsa) confirmou parcialmente ontem (02/jan) novo foco de febre aftosa em San Pedro, no distrito de Piri Pukú, na propriedade de Gustavo Trugger depois de testes parciais.
O Paraguai já investiu US$ 1.270.000 no controle do primeiro foco, ocorrido em 18/set de 2011. Desta forma o país podería recuperar seu status sanitário para exportação em até 18 meses.
Hugo Idoyaga, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior do serviço veterinário, afirmou ontem (02/jan) que os primeiros testes confirmam parcialmente o novo foco de aftosa na propriedade de Trugger. “Até agora sete amostras sanguíneas em teste rápido deram positivo, mas ainda falta confirmar totalmente todos estes testes com outros resultados”, disse o doutor Idoyaga.
Semana passada Trugger declarou a situação de seus animais com os sintomas da aftosa e os mesmos técnicos do serviço veterinário lhe confirmaram o caso.
De acordo com o doutor Idoyaga, o estabelecimento infectado já foi interditado pelo Senacsa, mas ao contrário do primeiro caso em que 820 animais foram sacrificados, o abate sanitário não será aplicado.
“O sacrifício tinha objetivo de recuperar rapidamente o status sanitário, em aproximadamente seis meses. Mas com este novo foco já esperamos pelo menos 18 meses para pedir a recuperação do status à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE”, disse Idoyaga.
A confirmação deste segundo foco do aftosa representa mias uma vez um prejuízo para a produção pecuária do país, já que as exportações para a Rússia haviam sido recuperadas, exceto da carne produzida no município de San Pedro. Com a volta da doença não se sabe ainda se a Rússia manterá as iportações paraguaias.
Fonte: site paraguaio ABC Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Pois é…
Pensar em status "livre de vacinação" por aqui, é uma temeridade…
Risco desnecessário, e completamente fora da realidade.
Nada justifica abandonar a vacinação enquanto não existir uma política séria para a erradicação da Aftosa em todo continente…
Como diziam os antigos: "Quem brinca com fogo, faz xixi na cama"…
E o Paraná que ser até 2012 área livre da Febre Aftosa sem vacinação!!!
Seria melhor deixar como esta com a vacinação , do que corta a vacinação e logo teriamos focos aqui, ainda mais com a fiscalisação precária na nossa fronteira.
E’ lamentável a falta de respeito com os companheiros pecuarista, não vacinar he um crime que se comete ao coletivo. O proprietário deveria ser proibido de ser pecuarista e sua propriedade desapropriada.
Estamos bem longe de uma livre área de aftosa…….