O homem faz parte da ecologia e precisa de alimento. A profusão populacional mostra que não podemos viver do extrativismo sustentável. Sobre o grito de fome mundial a pesquisa se erigiu no enfoque sistêmico, gerando os ecossistemas rurais da produção. Pesquisa, cooperativa e produtor alicerçaram a produção de alimentos. Voltar ao extrativismo sustentável é descrer no avanço da pesquisa e no homem do campo.
O homem faz parte da ecologia e precisa de alimento. A profusão populacional mostra que não podemos viver do extrativismo sustentável.
Os ecossistemas rurais foram construídos pelas instituições de pesquisa estaduais, universidades. Na esfera federal, tomou impulso com a criação do fundo de pesquisa, na estruturação do Ministério da Agricultura em 1934. Lançaram bases, e na década de setenta, se instituiu o sistema de pesquisa nacional, construindo juntos com os ruralistas a grande Nação Brasileira.
Sobre o grito de fome mundial a pesquisa se erigiu no enfoque sistêmico, gerando os ecossistemas rurais da produção. Pesquisa, cooperativa e produtor alicerçaram a produção de alimentos. Voltar ao extrativismo sustentável é descrer no avanço da pesquisa e no homem do campo.
Reconhece-se o empenho dos ambientalistas, ainda que ansiosos, não podem resolver os problemas da ocupação urbana dos morros, a montante e a ajudante das fontes de águas no assoreamento e poluição dos rios por dejetos, sem obras de contenção e nas palafitas ribeirinhas. Voltam-se, cruelmente, os ambientalistas, a todo custo, suprir os déficits ambientais, às custas do meio rural.
Cuide do seu quintal e escute quem entende de construção de ecossistemas avançados no cultivo de plantas perenes, de sistemas de rotação de culturas anuais, no sistema misto lavoura-pastagem e na prática do plantio direto, para definir a área de essências florestais necessárias em cada cantão, sem descontinuar a produção no campo.
Ambientalistas e ruralistas necessitam de uma normatização avançada, mesmo diante da agudeza do debate. Ressalta-se, que no meio rural, aspectos ambientais e produção de alimentos se revestem de igual importância. O ciclo da água e o solo devem ser condicionantes dessas premissas.
São vários os fundamentos para balizar a questão, entre os quais, os a seguir. A política florestal e ambiental rural deve contemplar o sistema ou sistemas de produção, flexibilizar os percentuais exigidos de mata de preservação permanente e reserva legal, em função do sistema ou sistemas de produção vegetal. Delimitar por critério fundiário, áreas e percentuais de preservação permanentes nos cursos e fontes de água, defendendo a proteção das fontes, mangues e banhados. Criar o conceito de mata existente para exploração racional planejada e obedecer ao critério de domínios ecológicos estabelecidos pela Embrapa no planejamento ecológico-econômico.
Nas áreas de campos, cerrados e matas densas alteradas da Amazônia, a lavoura, a pecuária e outras atividades rurais devem ser igualitariamente permitidas, à imitação de outros domínios ecológicos. Antecipar a caatinga nordestina para constituir projeto de reflorestamento amplo. Criar normatização própria para floresta densa intacta da Amazônia, parques e refúgios ecológicos.
Que essa ótica técnica possa ganhar corpo no debate da questão em beneficio na Nação.
Artigo publicado inicialmente no Jornal de Londrina – Ponto de Vista, 08/07/2009.
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Caro Celso de Almeida Gaudencio,
A sua proposta é muito interessante e reflete a sua competência técnica.
Todavia os países de origem das ONGS não tem o mínimo interesse neste tipo de proposta.
O que acontece de fato é que a Amazônia deve funcionar como um “condomínio florestal” onde poderiam descarregar suas culpas dos desmatamentos ocorridos naqueles países.
A preservação integral da Amazônia funcionaria como expiação das culpas.
Outras informações que não interessam:
1. A Amazônia tem 83% de suas florestas preservadas, o Amazônida baseou o seu sustento e desenvolvimento econômico em apenas 17% do território.
2. Os maiores aquiferos e as maiores jazidas minerais do país estão no subsolo das reservas indígenas.