Por Sivaldo Barbosa Goes1
A importância da escrituração rural para a tomada de decisão e o aumento de competitividade agropecuária
Com o advento da globalização na economia e avanço gigantesco da tecnologia dos sistemas de informações, o mercado ficou extremamente competitivo e exigente. Em particular no Brasil, onde houve uma significativa redução dos preços dos produtos originários da terra, principalmente agropecuários. Aliado a estes fatos, a diminuição de linha de créditos disponíveis, altas taxas de juros impostas ao pouco dinheiro existente no mercado, diminuindo a capacidade de se auto financiar, além da falta de conhecimentos administrativos e gerenciais do agropecuarista.
Neste milênio, a competitividade do agronegócio dependerá da ciência e da tecnologia, da qualidade da informação, da capacidade de transformar os conhecimentos gerados em estratégias de gestão e de coordenação dos processos desde a produção até o consumo, passando pela industrialização, logística de distribuição e varejo.
Não há um conceito claro de que a propriedade rural seja uma empresa e precisa gerar resultados, que os atuais empreendedores rurais se julgam como trabalhadores rurais e não como empreendedores e/ou empresários, também que, há pouco interesse dos empreendedores rurais em buscar o conhecimento e aplicá-lo na propriedade para torná-la eficiente e produtiva, e que há uma contrariedade em aceitar novas tecnologias que estão sendo introduzidas no meio rural que elevam o aumento da produtividade e a qualidade do produto.
Na agropecuária os preços são formados da mesma maneira e, como observado no dia-a-dia, vem reduzindo ano após ano.
A saída é que o setor busque alternativas que possibilitem mais competitividade, sendo possível manter o número de clientes e aumentar as vendas.
Em fato, observa-se a importância do estudo desta ferramenta de gestão, “a escrituração rural” no poder de decisão e no aumento da competitividade agropecuária, dentro da administração rural. Sua forma de utilização, benefícios, como componentes básico para a tomada de decisão e aumento da competitividade agropecuária, instrumento este, que possibilita a empresa rural definir de forma mais objetiva e concreta seu agronegócio, objetivos, metas, rentabilidade, desfrute de produção e conseqüentemente sobreviver no mercado.
Desta forma, o agropecuarista deve mudar os seus conceitos de produção, sua forma de analisar o crescimento dos seus bens, suas estratégias e planejamento de produção.
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1Sivaldo Barbosa Goes é médico veterinário, bacharel em administração de empresas, Pimenta Bueno – Rondônia.
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Tenho em meu computador uma planilha de custos na pecuária onde eu analiso 32 itens. Com gráficos e estudos eu faço um exame muito detalhado de qualquer fazenda, sei se o que esta onerando é a depreciação e o financiamento da caminhonete nova ou o salário mínimo pago ao peão analfabeto que vai salgar o coxo e misturar muito mal o sal com 6% de fósforo em 3 sacos de sal branco. Sei se o rebanho esta produzindo 15% ou 20% ao ano e sei como levar isto a 40% ao ano com uma diminuição de custo por @ significativo.
Infelizmente hoje isto não tem valor na pecuária.