As clostridioses são um grupo de enfermidades causadas por bactérias do gênero Clostridium. Estes microrganismos são encontrados naturalmente no solo e na água e apresentam uma forma de resistência chamada esporo, que pode persistir viável no ambiente por dezenas de anos, tornando-se uma importante fonte de infecção para os animais. As clostridioses mais comuns em bovinos no Brasil são o Carbúnculo Sintomático e o Botulismo. Juntamente com a Raiva e as intoxicações por plantas tóxicas, as clostridioses são o grupo de doenças que mais matam bovinos no Brasil. Impossíveis de serem erradicadas, as clostridioses exigem, sobretudo, o seu reconhecimento e a adoção de medidas preventivas, nas quais se inclui a vacinação específica.
A clostridiose potencialmente mais importante na pecuária mundial e brasileira é o Carbúnculo Sintomático, também conhecido como Manqueira ou Mal de Ano. Há dados de literatura que mostram que os índices de mortalidade por essa doença podem atingir 15%, fato bem difundido entre os pecuaristas e técnicos do setor.
O Botulismo é outra clostridiose de grande importância, com alto índice de mortalidade. Nos últimos 30 anos, a doença foi responsável por matar milhões de bovinos em quase todas as regiões do País. Estudos mostram que animais não vacinados contra o botulismo têm 11,6% mais chance de morrer da doença diante de um desafio convencional, quando são comparados com animais vacinados. Da mesma forma, quando o botulismo incide em rebanhos sem histórico de vacinação, a mortalidade média é de 9,13%. Nos surtos da doença associados à água e alimentos contaminados a mortalidade média é de 13%.
Há histórico de lotes inteiros de animais que morreram após ingerir a toxina botulínica. Segundo o professor Iveraldo Santos Dutra, da Unesp de Araçatuba, SP, em confinamentos são descritos surtos de botulismo com elevados índices de mortalidade, responsáveis por sérias perdas patrimoniais que inviabilizam economicamente o investimento.
Quando se analisa estes indicadores sanitários, um dos fatores de risco associados à ocorrência de altos coeficientes de mortalidade é a ausência de vacinação dos rebanhos acometidos, juntamente com a má conservação dos alimentos e a demora na adoção de medidas corretivas.
Ampla proteção
Reconhecer a importância dessas doenças é o primeiro passo para controlar efetivamente o problema. Além disso, é de suma importância a escolha de uma vacina de boa qualidade e que seja utilizada corretamente para garantir a imunização dos animais. Esta escolha deve ser baseada na eficácia comprovada cientificamente e no campo. A Vallée, empresa líder em medicamentos veterinários para bovinos, possui em seu portfólio a vacina Poli-Star, que protege contra as principais clostridioses, incluindo a Manqueira e o Botulismo. A Poli-Star facilita o manejo da propriedade e é garantia de proteção.
Para garantir proteção aos seus animais, o produtor deve adotar o seguinte protocolo com a vacina Poli-Star:
• 1ª vacinação aos 4 meses de idade
• 2ª vacinação 30 dias após a primeira dose. Esta segunda aplicação tem como objetivo garantir um nível ótimo de proteção aos animais.
A partir da 2ª dose, uma aplicação anual é suficiente para proteger os animais.
Confira o vídeo sobre Manqueira, a doença universal dos bovinos:
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