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A vigarice do Greenpeace

Por mais ignorante da realidade brasileira que o mercado externo seja, a questão do desmatamento tornou-se um ponto extremamente sensível na comercialização do produto brasileiro, tanto lá como cá, e isso é o fruto da militância ambiental ativa. Existe gente muito competente trabalhando na definição do que é uma pecuária sustentável, e de como implantá-la. As organizações de classe como a CNA, a Sociedade Rural e os Sindicatos Rurais estão aí para repassarem essas informações aos produtores. O que temos é que perder o medo, e não nos deixarmos intimidar pela militância ideologicamente cega dos xiitas do meio ambiente.

No dia seguinte à divulgação do relatório do Greenpeace sobre o desmatamento na Amazônia, fui acordado logo cedo por telefonemas e mensagens que chegavam da Holanda me perguntado se a carne que eles estavam comprando por lá vinha de áreas de floresta desmatada.

Expliquei que a carne que ia para a Europa vinha de fazendas da lista Trace, aprovadas no sistema ERAS de rastreabilidade e inspecionadas pelo Ministério da Agricultura. Passei as três horas seguintes marcando em um mapa todos os municípios o Brasil onde se encontravam as propriedades da lista Trace.

A imensa maioria está em Minas Gerais, Goiás e no sul do Mato Grosso, a 1000 km da Amazônia. O mais perto dali que a lista chegava eram duas fazendas em Alta Floresta/MT. Mandei o mapa e depois me mandaram de volta perguntando onde era a Amazônia.

O moral da história é que por mais ignorante da realidade brasileira que o mercado externo seja, a questão do desmatamento tornou-se um ponto extremamente sensível na comercialização do produto brasileiro, tanto lá como cá, e isso é o fruto da militância ambiental ativa.

O problema é que o Greenpeace colocou bons e maus produtores no mesmo saco, tratando todos como vigaristas, para usar o termo escolhido pelo Ministro Minc, e hoje existem produtores impedidos de comercializar o fruto do seu trabalho pelo Ministério Público.

Na sexta feira passada, um encontro durante a Feicorte reuniu produtores rurais da região Amazônica, profissionais do setor agropecuário, representantes de associações de classe e membros do poder público, como os deputados federais Moreira Mendes e Abelardo Lupion, dois raros parlamentares efetivamente interessados no desenvolvimento do país. A idéia era coordenar uma resposta do setor ao absurdo da situação.

No meu ponto de vista, a mensagem que os deputados deveriam levar a Brasília tem dois ângulos essenciais.

O primeiro é que o Greenpeace, e outras organizações semelhantes, estão ignorando séculos de história de ocupação da Amazônia, uma história que começa com os colonizadores portugueses. Não é à toa que as calhas do rio Amazonas, Tapajós, Xingu e Tocantins são o berço de cidades como Belém, Santarém, Monte Alegre, Óbidos e Aveiro, todos nomes de cidades portuguesas dados por ordem do Marquês de Pombal no século XVIII.

Mais recentemente, ignoram décadas de esforços do governo brasileiro em desenvolver a região, especialmente no período militar.

Meu pai esteve em Alta Floresta nos anos 70. Trabalhando como agrônomo, ajudou a plantar mais de 200.000 pés de café e 50.000 pés de cacau na região, e havia então projetos para uma expansão muito maior da agricultura ali naquela fronteira.

Nos anos 80, esteve em Conceição do Araguaia, no sul do Pará, abrindo fazendas, levando progresso e desenvolvimento à região. Como ele, muitos outros foram incentivados pelo governo a ocupar terras na floresta. Todos esses capítulos da história do país são sumariamente ignorados por ambientalistas, que nos dizem hoje que são todos vigaristas e bandidos.

Ao comentar uma cena do filme O Aviador, em que Howard Hughes desbanca Katheryn Hepburn dizendo “Quem você pensa que é?! Você não passa de uma atriz!”, João Pereira Coutinho diz ter chorado de nostalgia de um tempo onde celebridades não eram a encarnação suprema do bem e da verdade.

Pois alguém precisa dizer ao Greenpeace e outros similares e genéricos: “Quem você pensa que é, você não passa de uma ONG!”

Querem contribuir com o debate para estudar uma solução inteligente e racional ao problema, sejam bem vindos. Querem que o país adote a sua pauta preservacionista como verdade universal, transformando a Amazônia em um zoológico gigante, vão catar coquinho.

Pode ser tarde demais, mas é preciso que a oposição evite que o Ministério Público, o Ibama, o Ministério do Meio Ambiente sejam aparelhados por essas organizações como o MST aparelhou o Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Aliás o Greenpeace parece ter esquecido que o Incra apareceu como o maior desmatador do Brasil no ano passado. Como o Dr. Gianetti da Abiec disse, o Greenpeace não tem o monopólio da verdade sobre o assunto.

O poder público não pode ser pautado pelo que o Greenpeace quer, porque o que eles querem é irreal e é irresponsável. O Poder Público tem sim um compromisso com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável, mas tem um compromisso maior ainda com as vidas de 30 milhões de brasileiros que vivem na região, cujas famílias garantiram que todo aquele território fizesse hoje parte do país.

E aí vem o segundo ponto crucial que precisa ser levado ao Congresso. Existem hoje mais de 10.000 ONGs atuando só na Amazônia. Quem é essa gente? O que eles querem? Quem os financia? Quais as reais intenções dessas organizações?

Na quinta-feira antes de embarcar de Campo Grande para a Feicorte, a notícia no jornal da noite era: “Polícia Federal prende três americanos e dois brasileiros fazendo prospecção de minério em uma reserva ambiental no Pantanal.”

Lembrem-se do que disse o general Augusto Heleno. Lembrem-se do que disse Orlando Villas Boas há trinta anos atrás, quando avisou que essas organizações estavam levando lideranças indígenas para a Europa e os Estados Unidos, e que um dia iram voltar e reclamar territórios independentes no Brasil.

A discussão vai muito além da derrubada de árvores. Trata-se da preservação do território nacional. Um território conquistado e mantido por gente que gosta de trabalhar, e não por vigaristas ambientais.

Produtores rurais têm a mania de dizer que a classe é desunida. Não é verdade. Neste exato momento estamos todos em perfeita sintonia, pensando a mesma coisa.

Existe gente muito competente trabalhando na definição do que é uma pecuária sustentável, e de como implantá-la. As organizações de classe como a CNA, a Sociedade Rural e os Sindicatos Rurais estão aí para repassarem essas informações aos produtores. O que temos é que perder o medo, e não nos deixarmos intimidar pela militância ideologicamente cega dos xiitas do meio ambiente.

0 Comments

  1. Paulo Colavitti Neto disse:

    Prezado Sr. Fernando Sampaio

    Parabens pelos seus comentarios e opinião, porem enquanto existirem estas organizações “desorganizadas”, vamos continuar nos deparando com situações como esta, que sem duvida são direcionadas a favorecimento de muitos que não podem aparecer.

    Paulo Colavitti Neto
    Intercarnes

  2. Fernando Loureiro Lima disse:

    Fernando Sampaio, parabéns por tão sábias palavras escritas.

    Na verdade sugiro que este artigo ilustre as páginas dos mais importantes periódicos do País, pois entendo que a população urbana – nosso preferencial cliente – precisa ter acesso a informações de como se produz e bem no Brasil, apesar de tantos entraves levantados por pessoas inaptas e inescrupulosas nas Instituições Governamentais.

    Os Brasileiros todos, orgulhosos de sua produção e produtividade, poderão defender sempre o País, com patriotismo, quando questionados por estrangeiros como se produz aqui, seja no Sul, ou no Norte. Brasileiros que poderão defender que embora alguns maus produtores tenham ocupado indevidamente a região, a grande maioria abriu mão do conforto das grandes cidades e foi produzir racionalmente e legalmente, em teritório comprado para este fim, a ajuda o Brasil com geração de renda.

    Os políticos e comunicadores que também são produtores rurais, poderiam, aliás deveriam dar sua contribuição divulgando as verdades da produção, e não aproveitarem-se da situação para tirar proveito para própria imagem pelo eco-modisto, ou seja, não deixar toda a classe produtora na vala comum taxados como “vigaristas”.

    Não é possível mais aceitar tantos absurdos de gente tão despreparada no poder, excelentes profissionais vem trabalhando no sentido de melhorar a produtividade da carne bovina no Brasil, inclusive levando o País a ocupar a liderança mundial no setor, portanto precisamos de mais cidadãos divulgando diariamente este fato para população.

    Parabéns Fernando, copiarei seu artigo para repassar a todos meus contatos.

  3. Enaldo Oliveira Carvalho disse:

    Mais um excelente artigo publicado aqui no BeefPoint. Parabenizo o autor pelo mesmo.

    Esperamos que mais pessoas envolvidas com o setor se manifestem diante desse atual quadro pré-crise da pecuária bovina – digo pré-crise, pois no andar da carroagem os danos maiores ainda estão por vir, tal como o MST se apoderou Incra, o Greenpeace e outras ONGs já se apoderaram do Ministério do Meio Ambiente e outras esferas dos Governos Federal e Estaduais, com todo seu aparato ideológico, sendo a maior prova disso o palavreado do próprio ministro Minc quando se refere aos produtores rurais. Se não forem feitas ações coordenadas por parte de todo o setor produtivo vamos continuar refém dos desmandos de autoridades que se dizem defensoras da natureza, mas são altamente dependentes do conforto que o mundo moderno lhes proporciona. E que as demais pessoas vivam em um grande zoológico no interior do Brasil, isso é o que lhes convêm.

  4. Lincoln Correia disse:

    Temos mesmo que reagir contra qualquer difamação feita contra os pecuaristas por ONGS que só querem atrapalhar a atividade da produção decarne.Na minha opinião elas tentam desestruturar o agronegocio ,pois o mercado europeu principalmente,tem medo e interesses em manter seus subsidios e consequentemente perderão sua “falsa competividade”.

    Quem conhece as regiões de produção pecúaria e os pecuaristas realmente fica indignado com esta situação.Entretanto temos que eleger um orgão ou algumas lideranças para falarem pela classe,alem de eleger uma equipe de articulistas que respondam a cada critica feita por entidades ou pessoas mal informadas.

  5. Virgilio José Pacheco de Senna disse:

    Dr. Fernando Sampaio

    Parabens pelo brilhante artigo, “A vigarice do Greenpeace”.

    Fico feliz em ver que existe brasileiros e Técnicos como o Sr. que enchergam como nos o Brasil de hoje.

    Permita-me dizer que a Vigarice tomou conta do País, nas ONG como o Greenpeace; como o MST – braço armado do PT; INCRA, MMA, dirigido se é que é dirigido pelo Garotão da praia do Flamengo travestido de defensor das Florestas do Brasil – “O Minc jaleco florido; o MDA que não desenvolve nada ha não ser acampamento nas areas invadidas pelo MST. A vigarice se tornou constitucional é uma vergonha.

    As redes de TV devem levar para todos os brasileiros o que realmente existe, o que pensa um Homem como o Gen. Heleno, brasileiro, nacionalista. Não podemos peder esta luta. a classe produtora tem que divulgar os seus reclamos para o Brasil inteiro ficar sabedor da verdade.

    Abraço fraternal.

  6. Eduardo Miori disse:

    Excelente artigo.

    Não sejamos ingênuos. O Greenpeace tem como agenda desvalorizar os produtos dos países emergentes que ainda têm reservas naturais preservadas.

    Ninguém no hemisfério norte exige prova de origem do carvão e petróleo consumido por eles diariamente, quando sabe-se que são também extraídos da região ártica com efeitos diretos sobre o tal aquecimento global.

    Vacas suíças mantidas em estábulos climatizados e sustentadas por subsídios governamentais, por sua vez financiados por royalties das empresas daquele país, também não são questionadas.

    Como disse um jornalista americano sobre as motivações da política, é tudo uma questão de dinheiro. O resto é papo furado.

    A ingenuidade está nos custando o desenvolvimento e o bem estar de nosso povo.

  7. Paulo de Magalhães Padilha Murray disse:

    Prezado Fernando,

    Parabéns pelo artigo. Sintetiza muito bem o que se passa hoje com a nossa pecuária. Não podemos aceitar que aqueles que um dia foram chamados de desbravadores, hoje sejam taxados de párias da sociedade.

  8. Jucelino dos Reis disse:

    Caros Fernando e Enaldo,
    Parabéns pelo brilhante artigo e cometário, respectivamente, com os quais concordo, do começo ao fim.

    Nosso principal problema é ideológico. Quando lula e companhia forem varridos do poder, penso que uma nova era virá.
    Ministério público, Minc, ONGs, MST, etc… são todos guiados pela mesma ideologia de esquerda. Enquanto esse povo permanecer no poder, vamos carregando nossa cruz. Porém, espernando.
    Chego a sonhar com o dia de ver lula pelas costas, nesse dia pelo menos metade dos parasitas ficarão sem pai.

  9. Rodrigo Belintani Swain disse:

    parabens pelo artigo, precisamos de ideias esclarecedoras e pontuais, devemos lembrar que muitos militantes das ONGS, são pessoas de apartamento, que moram em grandes centros, não conhecem a realidade rural, recebem noticias de desmatamento, queimadas, são bombardeados com informações em formas de alarde, são pessoas que tem contato com a natureza fazendo caminhadas de fim de semana;

  10. Marcelo Reina Peraltas disse:

    Parabéns pelo artigo!

    O que o Governo Brasileiro não se deu conta, foi que o fato do Ministério Público implementar ações contra aqueles que se acreditam ser os “responsáveis” pelo desmatamento da floresta amazônica, com base no relatório do Greenpeace, é que estão assinando embaixo, e comprovando a incopetência dos órgãos de controle ambiental brasileiros, como se o relatório do Greenpeace fosse exatamente a última palavra da verdade que está acontecendo na Amazônia.

    O outro ponto é que, utilizando as mesmas palavras de amigos meus que estão no Pará, cujas proriedades estão perfeitamente legais, são que no passado, quando o governo estimulava a ida de pessoas para desenvolver o estado, que antes eram chamados de colonizadores, palavra bonita não ? Hoje são chamados de vigaristas.

  11. ORLANDINO RAGNINI JUNIOR disse:

    Artigo exelente Fernando,

    Não podemos mais aceitar o que estão fazendo com a nossa pecuária, chegamos aqui em Cacoal estado de Rondonia 33 anos atrás, eu com 4 anos minha irmã com 6 e meu irmão com 2, demoramos 12 dias de viagem, aqui praticamente não tinha nada estava tudo por fazer.

    A revista Veja na capa de abril de 1982 tinha a sequinte frase, “RONDONIA UMA NOVA ESTRELA NO OESTE”, propaganda essa feita pelo governo federal.

    Agora vamos pensar em uma familia que sai do estado do Paraná para enfrentar todas essas dificuldades e hoje é chamada de vigarista.

    Esse é o Brasil que o PT quer, mas não é o que nós que trabalhamos queremos.

  12. Antonio Francisco dos Passos disse:

    Parabés, Sr. Fernando Sampaio.

    Sou o proprietário de uma das fazendas de Alta Floresta citadas por você, que consta da lista Tracis.

    Moro no norte de Mato grosso desde favereiro de 1983, sou madeireiro, reflorestador e pecuarista.

    Somos vítimas de pessoas descompromissadas com a humanidade, nem falo dos ativistas do Greenpeace e outras ONGs estrangeiras, mas sim de brasileiros idiotas e incompetentes, que por não ter capacidade para trabalhar, conseguem cabides de empregos nessas ONGs, e ficam travando todas as tividades produtivas de nossa região.

    Ninguém sabe melhor como preservar as florestas do que os madeireiros, que são também as pessoas que mais têm interêsse que as florestas continuem a produzir madeiras.

    Ninguém tem mais interêsse em preservar as boas condições das águas e do meio ambiente do que os pecuaristas.

    Acontece que os nossos legisladores em sua maioria não têm conhecimento disso, pois vivem nas cidades metropolitanas, sem contato com a realidade, e sem precisar produzir alimentos e madeiras, por isso realmente desconhecem a verdadeira amplitude desse assunto.

    Precisamos cada vez mais de pessoas como o Sr., que consigam esplicar ao estrageiros como é nossa produção, e que aqui na amazônia encontram-se pessoas trabalhadoras, e preparadas para produzir, com ética e respeito ao meio ambiente.

    Parabéns mais uma vez pela sua clara colocação do asuunto.

  13. Jose Heli Dias Pereira disse:

    Fernando
    PARABENS!!! Voce falou tudo que precisava ser dito. Pena que nossos dirigentes ainda não atentaram para esta realidade

  14. Marcos Francisco Simões de Almeida disse:

    Parabéns pelo artigo!

    Agora vejam bem! Será que alguém tem dúvida de que tudo isso não seja uma ação orquestrada para a internacionalização da Amazonia?

    Inclusive, e o que é pior, se utilizando de um ministro sem a mínima estatura para o cargo, como é o caso desse Carlos Minc, conhecido personagem da turma da Anibal de Mendonça de Ipanema, no Rio de Janeiro.

    Só mesmo no Brasil e com um governo como esse acontece uma coisa dessa!

  15. Maurício Carvalho de Oliveira disse:

    Parabéns Fernando,
    A sociedade brasileira, Congresso Nacional incluso, precisamos dar um basta nessas organizações ambientalistas internacionais. Os produtores de riquesa e emprego desse País já não aguenta mais tanta irresponsabilidade e tanta ingerência em nossas questões internas. Somos um povo soberano ou temos que atender os interesses desses grupos de pessoas, gente do Brasil inclusive, mas sem compromisso com o desenvolvimento sustentável desse País? Gente que produz apenas terrorismo de mídia, mas que refestela-se sobre os bifes magnanimos que o produtor põe à sua mesa.
    Os produtores rurais desse Brasil, e olha aí o peso do agronegócio na economia – agronegócio que compreende toda a produção de alimentos – são os responsáveis pela segurança alimentar de nosso mercado e de vários países do mundo.
    Nesse País, por mais simples que seja a família (urbana), tem-se a tranquilidade de saber que teremos um café da manhã e nossas refeições seguras. Não precisamos ter dispensas para armazenar produtos alimentícios. Vamos ao supermercado. Compramos do bom e do melhor. Produzido por quem?
    Produtor rural produz e preserva. Conhece sua empresa, busca tecnologias, investe largas somas de recursos, e não conta ainda nem com um seguro agrícola. Esse sim, é o cidadão digno de respeito. Não essa horda de farofeiros ambientais, tombeteiros do caos ecológico. Ecologia pratica o produtor rural que lida com a vida, com o solo, com o meio ambiente. O resto é ecologia de asfalto é desserviço à nação. BASTA.

  16. Jose Evandro Padua Vilela Filho disse:

    Parabens, excelente o artigo. Precisa sair na grande midia, para que o povo veja o que são estas ongs interresadas em desestabilizar a produção de alimentos. Nós, os “vigaristas” segundo o menino do rio que esta no MMA, so teremos valor o dia que a fome aqui chegar, um pais que não sabe o que isso.

  17. Eugenio Mario Possamai disse:

    Excelente artigo, devemos transmitir o mesmo a todos os nossos conhecidos, a fim de efetuarmos uma corrente de brasileiros dos mais diversos segmentos, com conhecimento daquilo que o homem do campo faz, e de como ele faz.

  18. Fernando Rossini disse:

    Caro Fernando:
    Este país precisa de homens que enfrentem esta estrutura que foi formada por ONGs e o MST, onde o objetivo é a desestabilização do produtor rural e criar áreas de domínio internacional.
    Saúdo seu artigo e a honradez do General Augusto Heleno que há tempos atrás nos alertou para estes problemas.

  19. Ricardo Flores Bagolin disse:

    Dr. Fernando.

    Em primeira mão, meus parabéns. Brilhantes colocações a altura para o momento. Estamos diariamente sendo taxados de bandidos na mídia em geral.

    Rondônia surgiu nos anais da história no final da década de setenta como sendo mais um eldorado brasileiro (aquele que o conquistador espanhol Cortez tanto procurou). A regra era clara: ocupar para não entregar! Mas a ocupação e posse seria garantida se houvesse em seis meses o desmatamento de 50% das áreas doadas pelo INCRA. E Hoje o produtor em geral é taxado de criminoso, porém esquecem os ativistas deste grupo estrangeiro, que quando a barriga ronca, como o perdão da palavra, ela para de pedir comida às custas do suor de quem está aqui no campo produzindo.

    É proveniente a comida que eles também comem, do mesmo boi produzido tanto na amazônia quanto nas pampas sulinas (as que foram devastadas na época dos portugueses e espanhóis ainda).

    Hoje se traça um perfil da degradação ambiental como algo de 10 anos para cá, mas tem 500 anos. então, para concluirmos, sobre as ONG´s que infectam o país, financiadas até mesmo pelo próprio IBAMA como fora veiculado num jornal de televisão, aqui no Porto Rolim de Moura, em Rondônia, a entrada da área de preservação ambiental do mequéns, dentro da reserva indígena é guarnecida segundo as informações correntes, por um cidadão estrangeiro que coordena quem entra e quem não entra. porque será Dr?

    Mas bem, encerro por aqui e parabenizo-o mais uma vez pelo brilhante texto apresentado.

  20. Daisy Maria Macedo Sasaki Homrich disse:

    Caro Dr. Fernando

    Apesar de ser ambientalista racional, estou, também, envolvida com a área de pecuária de corte e concordo plenamente com suas colocações.
    Primeiramente não se pode classificar todos os criadores/produtores tomando uma minoria como base.
    As ONGs internacionais têm liberdade de expressão maior em países emergentes ocidentais. Nunca lí nada a respeito de ações desses grupos em países orientais. Por que será?
    Somos muito tolerantes e nosso governo, que até hoje não conduz uma política agro-pecuária decente, permite que invadam nosso território e divulguem inverdades que prejudicam a economia nacional, comprometendo injustamente o segmento responsável pela produção de alimentos.

    Parabéns pelo artigo!

  21. Gil Marcos de Oliveira Reis disse:

    Caro Fernando Sampaio,

    Parabéns pelo seu artigo, é uma felicidade perceber que em nosso país nem todos são cegos ou crédulos.

    Permita-me, entretanto, corrigir o título do artigo, nele há um pleonasmo, por sinal a prática do pleonasmo é muito comum em nosso país.

    Vejamos o título do artigo:

    – “A vigarice do Greenpeace”.

    Usar as duas palavras – vigarice e greenpeace (este nome deve ser escrito com minúsculas) na mesma frase com certeza é um pleonasmo, lembra “subir para cima”.

    Permita-me sugerir um novo título, com certeza muito mais correto:

    – “A greenpeacice”

  22. Fernando Sampaio disse:

    Agradeço a todas as palavras de apoio. Mas não podemos parar por aí.
    É preciso trabalhar para que esta mensagem chegue aos ouvidos dos nossos governantes.

    Um abraço

    Fernando

  23. thiago thompson camargo disse:

    parabéns pelo artigo!

    não podemos esquecer que estamos incomodando os paises ricos,e eles precisam
    de bodes expiatórios a exemplo do geenpeace para tentar nos desestabilizar,o que não pode é as autoridades brasileiras entrarem nessa ´´onda´´ e criar imensos impecilios para prejudicar o produtor brasileiro que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso pais!

  24. Joaquim Espíndola de Almeida disse:

    Fernando, parabéns pela matéria. Precisamos de mais pessoas como voce amigo.

    Temos que por a PF e MPF na cola dessas ongs e apertar o cerco.

    Viajo sempre a trabalho no Pará, tocantins e Goiás fazendo controle de cigarrinhas-das-pastagens e vejo as dificuldades dos produtores para viabilizar o seu negócio ai no norte. Ai vem o Prícipe Charles ditando regras com essa sua ong aqui? Temos que dar um basta nisso.

    Siga em frente!!!

    Abraço,

  25. William Ali Chaim disse:

    Caro Fernando Sampaio,

    Parabéns pelo artigo, ele tras luz para o debate, porém gostaria de destoar um pouco das impressões dos outors messivistas.
    Entendo que a premissa que o senhor aborda esta correta, porém acho que não podemos acenar com qualquer ato de hostilidade em relação as ONGS, que são um dado da realidade nas sociedades modernas e gozam de respeito e credibilidade, isto não significa que devemos virar refens seja de que ONG for, mas é crucial que tenhamos uma estratégia de traser as principais ONGS para um debate que busque a construção de uma plataforma minima de entendimento e superação dos problemas ambientais.
    Este debate não pertence a cadeia produtiva da carne, é de fundamental importancia que façamos esta discussão com a sociedade brasileira atraves de foruns especificos seguidos de audiencias publicas em todos os estados da federação. É este debate que poderá estabelecer as bases de um marco regulatório para produção de carne frente a agenda ambiental.
    Forte Abraço
    CHAIM

  26. marcilelia guimaraes disse:

    Na verdade é preciso que assim como as notícias do Greenpeace chegam a mídia e sejam tão bem veiculadas, as nossas verdades também.

    Falta-nos comunicação.

    E fico me perguntando porque será que como ontem por exemplo, que em São Paulo, onde se reuniram pecuaristas, agronômos, veterinários, Ongs sérias, pessoas de todo país para discutir, encontrar soluções e metódos num workshop para a pecuária sustentável ninguém sabe, ninguém ouviu falar?

    Porque será?

  27. Otávio Hermont Cançado disse:

    Meu caro Fernando,
    Muito bom. Você mais uma vez nos surpreende e enriquece com seus conhecimentos e objetividade.
    Forte abraço do seu amigo,

    Otávio Cançado

  28. EDUARDO PICCOLI MACHADO disse:

    PARABÉNS. Os comentários acima, são unãnimes quando ao bem colocado artigo. Mas não esqueça de um detalhe Fernando. A mídia. Especialmente a Rede Globo, quando nos noticiários, os locutores falam desta ONG do Principe Charles, parecem que estão se referindo as maiores autoridades ambientais do planeta. Brizolla já diziia. A Globo mente. Quanto a aquecimento GLOBAL e demais palhaçadas, recomendo a ti e oas leitores o site http://www.metsul.com, onde possui artigos muito interessantes a respeito destas farsas, que servem para enriquecer AL GORE e sua turma, com os créditos de carbono. Abraços

  29. Leonardo Pereira de Sousa disse:

    Concordo em gênero, numero e grau.

    Acredito que a Amazônia é a bola da vez nos meios de comunicação mundial. Estão tirando o foco dos países ricos que desrespeitam o tratado de Kyoto, e as ONG´s (em especial o Green Peace) dispõe de apoio de uma mídia interessada em manipular a opinião pública e desviar a atenção para assuntos mais relevantes. Nossa sorte é que o Sr. Bush não esta mais na ativa, ali se encontra um arruaceiro de primeira, interessado em criar tumultos.

    Vamos criar uma contracorrente contra a matança de baleias e golfinhos na Noruega. Acho que ajuda. (brincadeira)