Abatedouro equídeo será reativada no Brasil por frigorífico uruguaio

O caso da comercialização de carne equina repercutiu por todo o mundo e se tornou um escândalo.Embora o fato tenha causado certo rebuliço, não é novidade que a carne de cavalo é produzida e tem o consumo liberado em muitos países como França, Japão e até mesmo no Brasil.

No Brasil, a produção e comercialização da carne de equídeos não é proibida, mas a lei é clara quanto à indicação na embalagem sobre alimentos que contenham o produto. O decreto 30691, que aprova o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal – RIISPOA, estabelece no artigo 202: Art. 202 – “A carne de equídeos e produtos com ela elaborada, parcial ou totalmente, exigem declaração nos rótulos: ‘Carne de equídeo, ou preparado com Carne de Equídeos ou contém Carne de Equídeos.’”

Segundo o MAPA, há registros no SIF de quatro estabelecimentos de abate de equídeos, porém atualmente somente dois estão em funcionamento. Hoje, cerca 2.375.961 quilos da carne são produzidas anualmente, mas esta produção já foi de 13.101,952 quilos em 2007. O volume segue para a Europa, África e Ásia.

Na quarta-feira (6), frigorífico uruguaio Prosperidad S.A, anunciou que no máximo até junho vai reabrir sua unidade localizada em Araguari, no Triângulo Mineiro. No local, deve ser feito o abate de até mil cavalos por dia, sendo toda a produção destinada a países europeus, principalmente Bélgica e Holanda, além de África do Sul e Japão. A fábrica tinha sido fechada em setembro do ano passado após focos da doença de mormo serem detectados no Parque de Exposições de Araguari, a apenas quatro quilômetros do frigorífico. Com a situação controlada, a unidade será reaberta.

Fonte: revista Globo Rural, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.