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Abates voltam ao normal lentamente em Goiás

Aos poucos, os frigoríficos exportadores vão retomando a compra de boi gordo em todo o País. Em Goiás, dos três habilitados a exportar para a União Européia, apenas o Friboi informava continuar fora do mercado de animais para abate. O GoiásCarne, em Senador Canedo, pagava o boi castrado a R$ 51,00 a arroba e o inteiro a R$ 49,00, com 30 dias de prazo, enquanto no Bertin, de Mozarlândia, os preços eram de R$ 52,00 e R$ 51,00, respectivamente.

O coordenador do Fórum Nacional da Pecuária de Corte, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, informou, entretanto, que no centro-sul do Estado, frigoríficos paulistas pagavam boi rastreado a até R$ 54,00.

A escassez de boi rastreado foi o mote utilizado por 32 frigoríficos exportadores brasileiros para suspenderem a compra de animais na quinta-feira passada (17).

De acordo com Nogueira, a expectativa é de que em poucos dias o problema esteja totalmente superado, com as negociações promovidas no âmbito da Câmara Setorial da Carne, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

“Os frigoríficos estão se dando conta do equívoco, pois a rastreabilidade não é uma exigência do produtor, mas da União Européia”, disse Nogueira, argumentando que para o pecuarista seria muito mais cômodo continuar não tendo que certificar seus animais.

Segundo o coordenador do fórum, a pronta reação das entidades de pecuaristas evitou que o segmento entrasse em pânico e aumentasse desordenadamente a oferta de animais para abate, o que levaria à queda de preços da carne. Ele advertiu, entretanto, que o produtor ainda não pode baixar a guarda, pois há margem para melhora dos preços atuais.

Para ele, o pecuarista também não deve abrir mão de ser ressarcido pelo rastreamento de seus animais, tendo em vista que se trata de um custo adicional de produção, pelo qual não pode ser responsabilizado.

Fonte: O Popular/GO (por Edimilson de Souza Lima), adaptado por Equipe BeefPoint

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