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Abertura dos EUA à carne do Brasil não é ingresso para TPP, diz Cividini

O Brasil terá na International Beef Alliance (IBA, na sigla em inglês) um fórum para discutir barreiras comerciais impostas à cadeia produtiva, mas a integração ao bloco não é ingresso para que o País participe de acordos como a Parceria Transpacífica (TPP) nos próximos anos, avalia o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini. Com exceção dos recém-chegados Brasil e Paraguai, todos os países da IBA integram a TPP.

Cividini se diz otimista com a abertura do mercado norte-americano à carne brasileira, apesar de a medida enfrentar resistência de pecuaristas do País – que são parceiros da Acrimat na IBA.

Questionado se o ingresso na IBA abre possibilidade para que pecuaristas brasileiros sejam incluídos na TPP no futuro, Cividini afirma que, de fato, a TPP, ocupou grande espaço nas discussões da assembleia da aliança deste ano. “Infelizmente o Brasil está fora desse acordo por uma série de situações, inclusive devido a regras internacionais que nem eu saberia dizer. Brasil e Paraguai estão de fora porque não têm ligação com o (oceano) Pacífico? Não, não é isso. Mas as relações com o Mercosul podem ser uma restrição para integrar o bloco. Sempre há expectativa para uma inclusão do Brasil no futuro, mas é preciso haver um posicionamento do governo. Não acredito que seja algo para curto, médio prazo. A TPP também ainda não começou. A parceria foi assinada, mas há uma série de passos a serem dados para que seja válida, mas acho improvável que haja um recuo neste processo”.

Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Cipriano Martinez Tutiven disse:

    los incovenientes que a encontrado latinoamerica para colocar ciertos productos en algunos paises de Europa y EEUU y especialmente los carnicos tienen que mucho con los sistemas de alimentacion que en muchos casos los rumiantes en ves de pasto se alimentaban con dietas altas de balanceados lo que conlleva a que los animales solo a la canal ya presentaban cambios en la contestura de la carne peor en los cortes y lo peor de todo que por copiar a otros les fue mal. Si latinoamerica regresa al desarrollo ganadero con buenos pastos de corte y a un minimo de alimento balanceado va a recuperar y a liderar la produccion de toda clase de carnes a nivel mundial.