Mercados Futuros – 15/02/08
15 de fevereiro de 2008
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19 de fevereiro de 2008

Abiec busca ampliação do mercado oriental

A fim de tentar ampliar os negócios com o Oriente Médio, superando a marca de US$ 422 milhões de vendas de carne in natura em 2007, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, viaja na quinta-feira (21) para a região. Depois do Oriente Médio, ele pretende trabalhar o mercado chinês, aproveitando os eventos em torno das Olimpíadas de Pequim, além de Marrocos e Indonésia.

A fim de tentar ampliar os negócios com o Oriente Médio, superando a marca de US$ 422 milhões de vendas de carne in natura em 2007, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Marcus Vinícius Pratini de Moraes, viaja na quinta-feira (21) para a região. Depois do Oriente Médio, ele pretende trabalhar o mercado chinês, aproveitando os eventos em torno das Olimpíadas de Pequim, além de Marrocos e Indonésia.

“O consumo interno do Brasil, que chega a 74% da carne produzida, não é suficiente para repor as perdas com a redução das exportações para os europeus, principalmente de carnes nobres”, comenta Pratini.

Somente para os Emirados Árabes, um dos países que Pratini visitará, foram exportados US$ 34 milhões de carne in natura, o equivalente a 17 mil toneladas. “Nunca imaginei que fôssemos vender este volume quando começamos a exportar carne para o Oriente Médio”, afirmou, lembrando que isso foi em 2002, quando foram vendidos apenas US$ 6 milhões.

O prejuízo do boicote da UE, segundo o presidente da associação, poderá chegar a R$ 90 milhões ao mês. “Se nada fosse feito para vender a carne a outros mercados, entre 5 mil e 6 mil trabalhadores poderiam ficar sem emprego nos frigoríficos”, completa. As informações são do Jornal do Comércio/RS.

0 Comments

  1. Paulo Renato de Oliveira Barbosa disse:

    No meu parecer a Abiec irá procurar encaixar o excedente de carne produzida no país, com isso irá manter todos os elos da cadeia produtiva da carne em situação estável, e quando a UE vier adquirir nosso produto novamente, os exportadores terão maior poder de negociação, visto que, não existirá uma necessidade imediata de se vender a UE para desafogar o mercado interno e para ser mais objetivo qualidade de um produto está no seu conteúdo e não no papel que o embrulha.