A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) recomenda aos brasileiros que não consumam carne irlandesa. Otávio Cançado, diretor de relações institucionais da Abiec, diz que é "um absurdo" a atitude das autoridades irlandesas e da União Européia envolvidas no episódio de dioxina encontrada na carne da Irlanda, principal abastecedor de carne bovina na Europa.
A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) recomenda aos brasileiros que estão em viagem na Europa, que não consumam carne irlandesa.
Ao pedir carne nos restaurantes, o brasileiro deve se informar sobre a origem do produto. Se for irlandesa, descarte, diz a entidade. Otávio Cançado, diretor de relações institucionais da Abiec, diz que é “um absurdo” a atitude das autoridades irlandesas e da União Européia envolvidas no episódio de dioxina encontrada na carne da Irlanda, principal abastecedor de carne bovina na Europa. O nível de dioxina na carne bovina foi de 2 a 3 vezes superior ao permitido pelo Codex Alimentarius. Na suína, atingiu 200 vezes.
Cançado acha inadmissível o desleixo irlandês, principalmente quando as autoridades afirmaram que havia uma diferença muito grande entre os níveis da bovina e suína. Diferença existe, mas em ambos os casos há problemas aos consumidores, segundo Cançado.
Por muito menos, a União Européia baniu a carne brasileira dos países do bloco no início deste ano. Na avaliação da Abiec, o país teve problemas, mas nada tão sério como o da dioxina, que causa câncer. “Androulla Vassiliou, comissária européia para a saúde do consumidor, já deveria ter se manifestado sobre o assunto”, diz Cançado.
A matéria é de Mauro Zafalon, publicada na Folha de S.Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
0 Comments
Não viajarei para a Europa, mas considero de suma importância que nós brasileiros defendamos nosso produto lá fora.
Já chega de presepada contra nossa carne, quer seja ela de trevo e pensacola ou de uma brachiária.
Carne brasileira é sempre melhor!
Vingança é prato que se come frio.
Nada como um dia após o outro.
A presença de dioxina na carne da Irlanda é um alerta para nós brasileiros. Se fizessemos análises de residuos, a nível de ppb ou ppt para dioxina, ftalatos, nonifenol, bisfenol, furanos, metais pesados e a família dos clorados, possivelmente teríamos muitas surpresas.
É preciso que estejamos preparados porque isso não vai demorar. Da mesma forma pensemos em resíduos de micotoxinas e outros resíduos no leite, principalmente se quisermos exportar. No café resíduo de ocratoxina não é tolerado quando se quer exportar.
Não sou fatalista, nem alarmista. Sou realista! Vamos prevenir.