A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aguarda o sinal verde do governo chinês para que mais sete frigoríficos brasileiros possam exportar carne bovina para aquele país. Somente neste ano, quatro novas indústrias iniciaram as exportações de carne bovina à China, somando nove empresas no total. Este incremento fez as vendas de carne para a China dispararem de 75 toneladas no mês de março para 333,8 toneladas de carne em junho. Com a aprovação de mais empresas, o número de exportadores brasileiros pode chegar a 16 em 2011.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) aguarda o sinal verde do governo chinês para que mais sete frigoríficos brasileiros possam exportar carne bovina para aquele país. Somente neste ano, quatro novas indústrias iniciaram as exportações de carne bovina à China, somando nove empresas no total. Este incremento fez as vendas de carne para a China dispararem de 75 toneladas no mês de março para 333,8 toneladas de carne em junho. Com a aprovação de mais empresas, o número de exportadores brasileiros pode chegar a 16 em 2011.
De acordo com Antonio Jorge Camardelli, presidente da Abiec, os miúdos ainda compõem a maior parte dessas exportações, mas os chineses estão comprando cada vez mais carnes para abastecer o seu mercado, embora a carne brasileira, mais magra, não seja a preferência dos chineses. “É um mercado novo e estamos estudando este público com cuidado para identificarmos a demanda com mais precisão”, diz o executivo. Segundo Camardelli, o paladar chinês para carne bovina mais elaborada é mais parecido com o dos norte-americanos e australianos. “Eles gostam de carnes com mais gordura entremeada”.
Apesar disso, o executivo acredita que a carne bovina brasileira possa se adaptar muito bem ao mercado chinês. “A carne brasileira atende a demanda em maior escala, o mercado diário, que requer quantidade, enquanto os cortes nobres demandarão carne oriunda de gado europeu e australiano, com mais gordura”.
Por ainda ser um tanto quanto “desconhecido” para a indústria brasileira, a Abiec não faz estimativas de quanto o Brasil venderá à China neste ano. “A tendência é que as vendas aumentem cada vez mais, no entanto, ainda não podemos fazer estimativas concretas porque aquele mercado ainda está sendo analisado”.
As informações são da revista Globo Rural, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.