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Abiec: criação do sistema segregação de carne bovina com aditivo deve levar mais duas semanas

O sistema de segregação é uma exigência do bloco europeu para continuar importando a carne bovina produzida caso o Brasil dê início às vendas de melhoradores de desempenho da classe dos betagonistas (cloridrato de zilpaterol e ractopamina). Proibidos na Europa, os aditivos foram liberados pelo Ministério da Agricultura no fim de junho.

A criação do sistema de segregação da produção de carne bovina que garantirá à União Europeia receber o produto segundo suas especificações estava prevista para o final deste mês, mas deve levar pelo menos mais uma semana, afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio. “O pessoal está trabalhando no sistema. Deve demorar mais uma ou duas semanas”, disse ele.

O sistema de segregação é uma exigência do bloco europeu para continuar importando a carne bovina produzida caso o Brasil dê início às vendas de melhoradores de desempenho da classe dos betagonistas (cloridrato de zilpaterol e ractopamina). Proibidos na Europa, os aditivos foram liberados pelo Ministério da Agricultura no fim de junho.

O ministério fechou um acordo com as duas farmacêuticas responsáveis pelos aditivos — as americanas MSD Saúde Animal e Elanco — para iniciarem as vendas dos dois produtos somente após a Comissão de Saúde do Consumidor da UE (DG Sanco, na sigla em inglês) receber as garantias de que o Brasil possui o “split system”.

Pelos termos do acordo, a Abiec ficou responsável pela criação do sistema de segregação, que será auditado e certificado pelo Ministério da Agricultura. Só depois desse processo é que o “split system” será enviado para apreciação das autoridades europeias. “Temos uma reunião na semana que vem para tentar finalizar o protocolo”, afirmou Sampaio.

Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

 

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