Em notícia de Fabíola Salvador, do Estado de S. Paulo, o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Alves Maciel, negou a existência de corrupção nas exportações de carne bovina para a Rússia. “Desde dezembro, os fiscais federais agropecuários não emitem certificados para exportação de carne para a Rússia”, garantiu.
O secretário lembrou que a Rússia autorizou a entrega de lotes contratados até 13 de dezembro, quando passou a valer o embargo ampliado, o que justifica, segundo ele, o aumento dos embarques no período.
Segundo matéria da Folha de São Paulo, a Abiec também contestou as denúncias. Segundo a entidade, o aumento nos embarques foi possível porque havia um alto estoque de carne com data de produção anterior à data do embargo.
O gerente administrativo da Welby do Brasil, Vladimir Prestes, afirmou que “não existe nenhum fundamento. É uma fantasia”. A Welby é responsável pela liberação de carne para a Rússia, contando, inclusive, com o trabalho de veterinários russos. “Quem certifica a carne para a exportação são os técnicos do Brasil. Os médicos veterinários russos apenas avaliam a qualidade da carne”, acrescentou Prestes.