Abiec: exportações passam dos US$ 400 mi em agosto

A receita cambial com a exportação de carne bovina no mês de agosto ultrapassou os US$ 400 milhões. O valor divulgado ontem pela Abiec é um novo recorde e está bem acima do melhor mês do setor que foi em julho de 2006, quando a receita foi de US$ 355 milhões. O crescimento do preço no mercado internacional se mantém como principal fator de aumento da receita cambial com as exportações do produto em 2006.

A receita cambial com a exportação de carne bovina no mês de agosto ultrapassou os US$ 400 milhões. O valor divulgado ontem pela Abiec é um novo recorde e está bem acima do melhor mês do setor, julho de 2006, quando a receita foi de US$ 355 milhões. O crescimento do preço no mercado internacional se mantém como principal fator de aumento da receita cambial com as exportações do produto em 2006.

De janeiro a agosto deste ano a receita com as exportações de carne foi de US$ 2,4 bilhões, o que significa um aumento de 15,93% quando comparamos com igual período de 2005. Já o volume exportado teve um crescimento de 3% na comparação dos mesmos períodos. Nos oito meses de 2006 o volume embarcado de carne foi de aproximadamente 1,544 milhão de toneladas contra 1,499 milhão de toneladas no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, a Rússia aparece como o principal país de destino de carne in natura, com um rendimento de US$ 319 milhões em receita e 210 mil toneladas em volume. O segundo país na lista de in natura é o Egito, com receita de US$ 276 milhões e 222 mil toneladas em volume, seguido da Holanda, Itália, Reino Unido, Argélia e Alemanha. Também nos primeiros oito meses do ano, os Estados Unidos foram os que mais compraram carne industrializada (US$ 186 milhões de receita para 109 mil toneladas embarcadas) seguidos do Reino Unido, Itália, Holanda e Alemanha.

A receita cambial de US$ 400 milhões no mês passado significou um crescimento de 18% quando comparados com o mesmo mês de 2005. Com relação ao volume, o crescimento foi de 6,77%. Foram embarcadas 248 mil toneladas em agosto de 2006 contra 232 mil toneladas no mesmo mês de 2005. Apesar de o Chile ter aberto mercado para o Rio Grande do Sul, as exportações para aquele país não aparecem entre os dez maiores importadores. Quando não havia embargo, o Chile era o terceiro maior importador do Brasil.

Os números do mês de agosto mostram ainda os reflexos dos embargos de alguns países à carne brasileira, em decorrência do surgimento do foco de febre aftosa em outubro de 2005 em Mato Grosso do Sul. Na expectativa de que os embargos sejam eliminados nos próximos meses, a Abiec mantém a previsão para o fechamento do ano de 2006 em torno US$ 3,900 bilhões de receita cambial.

As informações são da Abiec.

Os comentários estão encerrados.

Mercado do boi gordo – 08/09/2006
11 de setembro de 2006
MG: Tortuga destaca novos produtos na Expoinel 2006
13 de setembro de 2006