Justamente para levar mais informação às empresas importadoras, de varejo e os consumidores, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) através do Convênio de Promoção das exportações de carne bovina com a Apex-Brasil, esteve em Colônia, na Alemanha, para participar da Anuga, a Feira Internacional de Alimentos, que aconteceu de 8 a 12 de outubro.
Justamente para levar mais informação às empresas importadoras, de varejo e os consumidores, a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) através do Convênio de Promoção das exportações de carne bovina com a Apex-Brasil, esteve em Colônia, na Alemanha, para participar da Anuga, a Feira Internacional de Alimentos, que aconteceu de 8 a 12 de outubro.
O evento é considerado o maior do setor de alimentos e bebidas do mundo e reúne todos os anos, visitantes de diversos países, incluindo empresários brasileiros do setor de alimentos.
“É preciso desconstruir o estereótipo do boi no mato queimado que quiseram transformar na verdade única sobre a pecuária brasileira. Temos que mostrar as histórias de uma pecuária de sucesso, empenhada em melhorar cada vez mais”, disse Fernando Sampaio, diretor de sustentabilidade da ABIEC.
Este é, aliás, um dos pontos importantes analisados na pesquisa de Fernanda Canto, que atualmente é consultora associada da Markestrat, empresa contratada pela ABIEC. Segundo ela, a falta de informação dos consumidores na Europa, prejudica a carne bovina do Brasil. “As pessoas ainda acham que a pecuária brasileira é a responsável pelo desmatamento da Amazônia.”
Em sintonia com os dados levantados pelo estudo, durante os cinco dias da feira Anuga, a ABIEC promoveu palestras sobre o compromisso das empresas e pecuaristas em produzir no bioma Amazônia com sustentabilidade, além de debates e distribuição de material informativo para os visitantes do estande da entidade.
Durante a estadia na Alemanha, a delegação da Abiec também fez o trajeto do hotel até a feira, de bicicleta, demonstrando a preocupação com as emissões de carbono.
O objetivo é levar o máximo de informações aos visitantes, para desfazer a imagem negativa da pecuária brasileira. “Consumidores hoje não querem só um produto com qualidade e preço. Querem ter a consciência tranquila, saber se o que estão comprando não vem de desmatamento, de trabalho infantil ou escravo, seja um tênis ou um alimento”, diz Sampaio.
Mas o ponto alto do evento foi o lançamento de um vídeo institucional, que mostra exemplos de propriedades rurais em diversas regiões do Brasil, locais em que a pecuária vem sendo praticada em total harmonia com o meio ambiente.
O vídeo também foi publicado no BeefPoint, assista aqui.
“Nossa pecuária evoluiu muito nos últimos anos e vai evoluir cada vez mais. O mundo vai precisar de carne vermelha, e ela virá do Brasil e será produzida com sustentabilidade. Esta história precisa ser contada.”
Fonte: Abiec, adaptada pela Equipe BeePoint.
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A divulgação da carne Brasileira é muito importante para a cadeia produtiva, pois é através da abertura de novos mercados que iremos cortar a nossa dependencia, parcial, junto a paises como a Russia. Com esse trabalho o futuro do Brasil é muito promissor e a carne Brasileira vai se tornar artigo de luxo, pois a demanda será grande e será dificil atender a todos os interessados em nosso produto.
OS PECADOS E OS PRAZERES DA CARNE
Encerrou no último dia 12 de outubro em Colonia, na Alemanha, a Feira de Anuga, a maior feira de alimentação do mundo , onde o Brasil tradicionalmente tem se feito representar por várias entidades envolvidas nesta importante área do comercio mundial. Uma destas entidades é a ABIEC (Associação Brasileira das Industrias Exportadoras de Carne). Pois a ABIEC , na disputa da preferência mundial pela carne bovina, preparou este ano uma ação de marketing que mostrou várias fazendas ou estâncias, como se diz aqui no Rio Grande, produtoras de carne no Brasil. Foram videos de várias regíões do país mostrando os diversos sistemas de produção da carne, seja extensivo a pasto como aqui no estado seja intensivo, a cocho, como em outras regiões. Mas o que mais chama a atenção nos videos da campanha publicitária é a divergência dos produtores quanto à própria carne.
Explico: a Brasil é majoritariamente produtor de carne zebuína enquanto uma pequena parcela aqui no estado produz carne de gado europeu, como na Argentina e Uruguai. Os produtores de carne zebuína argumentam, como foi mostrado nos vídeos da ABIEC, que esta carne seria mais saudável ao consumidor porque a gordura, que elevaria os níveis de colesterol, é sobreposta, podendo ser descartada na hora da ingesta enquanto que na carne européia, digamos assim, além da gordura sobreposta, existe a gordura intramuscular , que chamamos de marmoreio, indestacável da carne e que portanto seria ingerida também, com pretensos efeitos deletérios ao organismo.
Vamos aos fatos: fugindo das minúcias bioquímicas que tornariam esta leitura maçante, o que se sabe hoje em dia é que o aumento das doenças cardíacas é resultado de vários fatores incluindo o sedentarismo, a hipertensão arterial, o diabete, o fumo e, em pequena monta, os hábitos da dieta. A concentração sanguínea do “vilão” colesterol é em grande parte determinada pela sua síntese no organismo e esta síntese segue determinações genéticas, independentes da ingesta de gordura. E´por este motivo que restrições à ingesta de gordura, principalmente as ditas saturadas, pouco alteram os níveis de colesterol e suas frações. Mais nocivo ao coração parece ser a ingesta excessiva de hidratos de carbono contido em massas, pães, e etc.
Fugindo dos pecados, vamos aos prazeres. O que mais se aprecia na carne é a sua maciez, suculência e palatabilidade, fatores estes intimamente relacionados à presença de marmoreio. É por este motivo que a carne dos “hermanos” é tão apreciada e remunerada mundo afora. É este nicho de mercado que a carne do Rio Grande deve disputar e não é com videos como este da ABIEC que isto vai acontecer.
Comamos então sem culpa, parcimoniosamente, a carne do Rio Grande.
Aqui, lidamos bem com os pecados e valorizamos como ninguém os prazeres da vida.
Fernando de Oliveira Souza
Médico e professor da UFSM
rsf10512
Temos que divulgar isso nas cidades, para os consumidores finais que estao sendo bombardeados com informações falsas e negativas sobre a nossa produção.
Parabens a Abiec novamente,