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Abiec: preço garante aumento de receita exportada

O crescimento do preço da carne bovina no mercado internacional tem sido o principal fator de aumento da receita cambial com as exportações do produto em 2006. De janeiro a julho deste ano a receita com as exportações de carne foi de US$ 2 bilhões, aumento de 15,52% comparamos com igual período de 2005.

O crescimento do preço da carne bovina no mercado internacional tem sido o principal fator de aumento da receita cambial com as exportações do produto em 2006. De janeiro a julho deste ano a receita com as exportações de carne foi de US$ 2 bilhões, aumento de 15,52% comparamos com igual período de 2005. Em volume, o crescimento foi de 2,30%. Nos sete meses de 2006 o volume embarcado de carne foi de aproximadamente 1,29 milhão de toneladas contra 1,26 milhão de toneladas no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, a Rússia aparece como o principal país de destino de carne in natura, com um rendimento de US$ 251 milhões em receita e 171 mil toneladas em volume. O segundo país na lista de in natura é o Egito, com receita de US$ 230 milhões e 184 mil toneladas em volume, seguido de Itália, Holanda, Reino Unido, Argélia e Bulgária. Também nos primeiros sete meses do ano, os Estados Unidos foram os que mais compraram carne industrializada (US$ 165 milhões de receita para 97 mil toneladas embarcadas) seguidos do Reino Unido, Itália, Holanda e Alemanha.

No mês de julho houve um reflexo da permanência dos embargos de alguns países à carne brasileira em decorrência do surgimento do foco de febre aftosa em outubro de 2005 no Mato Grosso do Sul. A Receita cambial do mês passado foi de US$ 355 milhões o que significa um crescimento de 8,6% quando comparados com o mesmo mês de 2005. Com relação ao volume houve uma queda de 4,11% . Foram embarcadas 221 mil toneladas em julho de 2006 contra 230 mil toneladas no mesmo mês de 2005.

Apesar de os frigoríficos estarem estruturados com unidades em vários estados, em alguns permitidos para exportar para a Europa, por exemplo, não há produção suficiente para elevar os níveis de embarque no mesmo patamar do período em que não havia embargo.

As informações são da Abiec.

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