Depois de definir o padrão de classificação de carcaça, a Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) agora trabalha na criação de uma segunda norma, que trata das boas práticas na produção agropecuária, regulamentando a produção do novilho precoce com base em manuais e certificações já existentes e reconhecidas internacionalmente.
Depois de definir o padrão de classificação de carcaça, a Associação Brasileira do Novilho Precoce (ABNP) agora trabalha na criação de uma segunda norma, que trata das boas práticas na produção agropecuária, regulamentando a produção do novilho precoce com base em manuais e certificações já existentes e reconhecidas internacionalmente.
As ações buscam melhorias na propriedade, mudanças nos hábitos e adaptações no método produtivo que proporcionarão animais padronizados, com melhor qualidade e, principalmente, com abate precoce.
Um grupo de trabalho, formado por membros da cadeia produtiva, vêm discutindo todo o método produtivo, buscando formas de otimizar a produção adequando-a à realidade da pecuária brasileira.
Em setembro o resultado do grupo de trabalho será encaminhado para uma comissão de estudos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entidade que vai reavaliar todos os pontos e regulamentará a normativa, que deverá entrar em vigor até o fim de 2007.
O diretor da ABNP, Auler Matias, espera intensificar ainda mais a disseminação da cultura das boas práticas nas propriedades. “Ganham os pecuaristas, com aumento da qualidade e do valor agregado de seu produto, e ganha a pecuária brasileira, que oferecerá um produto de melhor qualidade para o mercado externo”.
A norma auxiliará na exportação da carne brasileira, quebrará barreiras comerciais e evitará a imposição de normas setoriais externas.
O projeto da ABNP compreende ainda a edição de uma terceira norma em 2008, na qual serão abordadas a tipificação da carcaça e dos cortes da carne do novilho precoce, informou notícia do Diário do Comércio/MG.