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ABNP quer núcleos regionais em 2004

Criação de banco de dados é uma das prioridades segundo o presidente da Associação

“A Associação estava inativa, mas, com o apoio do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), teve um retorno muito positivo dos produtores, que começam a interessar-se ao ver que estamos dispostos a trabalhar”. Esta foi a síntese do balanço de 2003 da ABNP (Associação Brasileira de Novilho Precoce), segundo seu presidente, Constantino Ajimasto Jr..

A ABNP integra a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, e participa do Comitê da Nutrição Animal da entidade, conquista que, para Ajimasto Jr., reforça a necessidade de a Associação ser um “guarda-chuva” que represente os interesses dos produtores de novilho precoce em Brasília. Para tanto, revelou a decisão neste final de ano foi estabelecer núcleos regionais, incluindo as cidades por onde passou o I Seminário de Carne Bovina de Qualidade.

Perspectivas

Para 2004, informou Ajimasto Jr., a meta é criar um banco de dados de produtores de novilho precoce, a partir dos universos regionais, com informações sobre os frigoríficos. “Queremos uma aproximação com eles, conversar. Saber deles qual sua capacidade para animais precoces. Por sua vez, eles precisam saber que terão carne de qualidade e em escala, para poderem exportar, negociar com mercados que paguem mais por isso e repassar para o produtor”, animou.

O presidente da ABNP considera que esse contato entre produtores e frigoríficos em nível regional possibilitará avaliar melhor os mercados para todos ganharem. “É um desafio e não podemos parar. Mesmo dando dois passos para frente e um para trás, conseguiremos caminhar”, continuou.

Também como desafio, Ajimasto Jr. citou as alianças entre produtores “para fazer um trabalho bem-feito, dentro de casa”, produzindo melhor e com mais eficiência.

Trabalhar para produzir carne de superprecoce é outro desafio para a ABNP, de acordo com seu presidente, que revelou resultados referentes, por exemplo, ao abate de 800 animais com 17,5 @ aos 14 meses, desmamados com média de 248 kg aos sete meses e meio de idade. “Eles tiveram rendimento de carcaça de 58%. São animais muito mais caros, mas a velocidade conferiu rentabilidade, com colocação direta em churrascarias paulistas e direcionados à exportação, com qualidade melhor ou tão boa quanto à carne produzida na Argentina”, comemorou.

Fonte: Mirna Tonus, da Equipe BeefPoint

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