A compensação tributária aos frigoríficos exportadores proporciona a capitalização e facilita a aquisição de menores, enquanto as pequenas e médias unidades do setor que não exportam sobrevivem com taxação de 4% preocupam a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). O movimento de aquisições de outras unidades por parte deles preocupa porque logo haverá uma concentração exagerada, reduzindo as alternativas de venda do pecuarista", justificou o presidente da Abrafrigo.
A compensação tributária aos frigoríficos exportadores proporciona a capitalização e facilita a aquisição de menores, enquanto as pequenas e médias unidades do setor que não exportam sobrevivem com taxação de 4% preocupam a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).
“Apenas cinco grandes frigoríficos concentram 30% do abate inspecionado brasileiro e 90% das exportações brasileiras de carne bovina. O movimento de aquisições de outras unidades por parte deles preocupa porque logo haverá uma concentração exagerada, reduzindo as alternativas de venda do pecuarista”, justificou o presidente da Abrafrigo, Péricles Pessoa Salazar.
Segundo ele, a concorrência é desleal porque além de receberem compensações dos créditos de exportações, esses cinco frigoríficos concentram os créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDEs) no segmento, com o objetivo de absorver as demais empresas e eliminar a concorrência.
Existem mais de 2 mil empresas no país, classificadas como pequenos e médios frigoríficos e a questão da concentração também chegou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), informou reportagem de Norberto Staviski, da Gazeta Mercantil.
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Pelo que noto o mundo está globalizado e os negócios cada vez mais concentrados.
A própria Abrafrigo está preocupada com uma “concentração” que outros atores do setor preferiram classificar como “cartel”, seria apenas diferença de nomenclatura?