A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) continua lutando para conquistar benefícios fiscais para quem não exporta, a fim de reduzir os abates clandestinos. Na semana passada a entidade divulgou uma nota destacando que "um dos principais fatores que dá sustentação ao abate clandestino de bovinos é a elevada carga tributária dos impostos federais, desproporcional à capacidade contributiva das empresas de menor porte que comercializam exclusivamente no mercado interno".
A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) continua lutando para conquistar benefícios fiscais para quem não exporta, a fim de reduzir os abates clandestinos. Na semana passada a entidade divulgou uma nota destacando que “um dos principais fatores que dá sustentação ao abate clandestino de bovinos é a elevada carga tributária dos impostos federais, desproporcional à capacidade contributiva das empresas de menor porte que comercializam exclusivamente no mercado interno”.
A entidade tem travado uma longa batalha para que se corrija esta distorção porque “a elevada carga tributária oprime o desenvolvimento de milhares de pequenos estabelecimentos, que para sobreviverem reduzem custos indiscriminadamente, perpetuando-se na informalidade”.
Outro fator que contribui para o abate clandestino, segundo a Abrafrigo, é o fato de que “boa parte dos estados e a grande maioria dos municípios que estabeleceram serviços de inspeção próprios, além de não serem rigorosos com as exigências em termos de estrutura física dos estabelecimentos, não dispõem em seus quadros de médicos veterinários em número suficiente para acompanhar permanentemente os abates sob sua responsabilidade”.
Uma das saídas para resolver o problema é “a necessidade de uma maior pulverização da concessão de créditos de longo prazo para construção, ampliação e modernização de unidades industriais, com maior acesso aos pequenos frigoríficos. Hoje tais recursos têm sido dirigidos quase que exclusivamente à expansão das grandes empresas exportadoras, acarretando uma concentração exagerada do segmento frigorífico, com riscos potenciais ao equilíbrio da cadeia produtiva”, informou a nota.
As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).