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Abrafrigo: novos mercados ajudaram exportadores

O aumento nas compras da carne brasileira por parte de clientes não tão tradicionais conseguiu amenizar a queda nas exportações do produto nos primeiros quatro meses do ano, quando o Brasil comercializou 396,7 mil toneladas do produto, contra 463,4 mil toneladas de janeiro a abril de 2008, com queda de 14,4% em volume. Em receita, a queda foi ainda maior, de 23,8%, com as vendas caindo de US$ 1,58 bilhão para US$ 1,2 bilhão. A informação consta de um estudo feito pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

O aumento nas compras da carne brasileira por parte de clientes não tão tradicionais conseguiu amenizar a queda nas exportações do produto nos primeiros quatro meses do ano, quando o Brasil comercializou 396,7 mil toneladas do produto, contra 463,4 mil toneladas de janeiro a abril de 2008, com queda de 14,4% em volume. Em receita, a queda foi ainda maior, de 23,8%, com as vendas caindo de US$ 1,58 bilhão para US$ 1,2 bilhão.

A informação consta de um estudo feito pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

A Rússia e a China, através de Honk Kong, continuam sendo os principais compradores brasileiros, mas países como o Vietnã, Líbano, Angola, Israel e a Jordânia vem elevando sistematicamente suas compras e já se incluem entre os 20 maiores clientes do Brasil. Isso, de certa maneira, tem suavizando a queda nas exportações provocada pela redução das vendas aos países membros da União Européia, ainda em fase inicial de retomada em função do crescimento do número de fazendas habilitadas a exportar para UE.

Nos primeiros quatro meses do ano, o Vietnã aumentou suas compras de carne brasileira em 340%, Angola em 139%, a Jordânia em 68%, a Argélia, em 37%, o Líbano em 21% e Israel em 4%. Entre os grandes e tradicionais clientes, somente Hong Kong elevou suas aquisições em 8%.

Nosso principal comprador, a Rússia adquiriu 107,8 mil toneladas entre janeiro e abril, contra 115,7 mil toneladas no mesmo período em 2008, com queda de 7%, mas o que está sendo visto como um sinal de recuperação deste mercado. O principal problema ainda está na União Européia, com países como o Reino Unido (queda de 27% em volume), Itália ( -38%), Países Baixos (-59%), Alemanha ( -16%), ainda não sinalizaram um crescimento significativo de suas de importações.

Segundo o estudo da Abrafrigo, a carne desossada de bovinos congelada continua sendo o principal produto embarcado para o mercado externo, com uma participação de 68% no total. Os preparados alimentícios e conservados de bovinos representaram 14% do volume comercializado, enquanto que as miudezas comestíveis de bovinos congelados ficaram com 6% e as tripas de bovinos com 5,5%. As carnes frescas ou refrigeradas representaram 4,6% do volume total.

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