Fechamento – 15:14 – 11/12/01
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13 de dezembro de 2001

Abre-se uma esperança aos exportadores de carne da Argentina

A Secretaria da Agricultura e Pecuária da Argentina informou que a missão de União Européia (UE) terminou a inspeção sanitária no País, a qual transcorreu normalmente. Desta maneira, provavelmente serão liberadas as exportações argentinas de carne para a UE a partir do início do próximo ano. As exportações foram interrompidas devido à febre aftosa.

Os técnicos da UE verificaram o funcionamento do sistema de rastreabilidade. Como resultado, dos 50 frigoríficos que antes exportavam o produto, apenas 20 estariam habilitados a exportar assim que o mercado for reaberto. Além disso, apenas 2000 fazendas estarão habilitadas a produzir carne para exportação. Após a reabertura do mercado, haverá a tentativa de cumprir Cota Hilton, de 28.000 toneladas, em seis meses, até junho de 2002.

A Cota Hilton está relacionada a cortes de alta qualidade que, quando o mercado europeu for reaberto, poderão ser exportadas pela Argentina sem o pagamento de tarifas.

A expectativa é que primeiramente será reaberta a exportação à Europa e, em seguida, a Israel, um importante importador da carne argentina. Também há a possibilidade de países como o Chile abrirem a importação de carne da Argentina.

No entanto, os principais mercados mundiais, como EUA e Canadá não vão permitir a entrada da carne argentina, uma vez que a vacinação será mantida no País. Apenas após dois anos do último caso da febre aftosa estes países poderiam rever sua posição. Desta maneira, estima-se que somente em 2003 poderiam ser retomadas as exportações para estes países.

Mercado mundial

Outra grande alteração no mercado mundial de carnes está relacionada ao aparecimento da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) – também conhecida como doença da “vaca louca” – no Japão, o que pode prejudicar muito as exportações norte americanas de carne, assim como as da Austrália. O aparecimento da doença no Japão causou uma redução de 60 % no consumo de carne. Ao manter-se esta tendência, com o aumento do consumo de pescados, as importações de carne dos EUA se reduzirão em cerca de US$ 1,3 bilhão, reduzindo-se à metade.

Fonte: E-campo, adaptado por Equipe Beefpoint

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