O Mapa organizou essa semana uma reunião informal, nas instalações do Friboi, em Goiânia/GO. Nessa reunião, estavam presentes o Mapa (Produção, Sisbov, Dipoa), Fonesa, CNA, Abiec, Friboi e Acerta.
O objetivo principal da reunião era observar “in loco” as possibilidades de leitura de números Sisbov na calha de sangria, fazendo uso de extrato de animais a serem abatidos. Esse é o tema mais polêmico em relação às alterações do Sisbov.
Segundo Paulo Rafael Hora Alves, secretário executivo da Acerta (Associação das Empresas de Certificação e Rastreabilidade), não se chegou a um consenso e a visita prática, objetivo inicial do encontro, não ocorreu.
“O Dipoa manteve a sua posição técnica contrária a leitura na calha, justificando que para fins de inspeção ante-mortem, o SIF precisa que o produtor encaminhe as informações dos animais embarcados para chegada no frigorífico”, afirmou Paulo. A UE também não aceitaria que a verificação seja feita apenas na calha, pois dificultaria a posterior segregação de carcaças.
Segundo Paulo, a iniciativa privada está mobilizada para implementar as reformulações no Sisbov e durante a reunião foi sugerido que sua publicação não se prenda ao impasse da leitura do número para abate, já que a nova IN traz grandes avanços. Esse item poderia ser definido posteriormente, inclusive com maiores discussões de investimentos na utilização de identificadores eletrônicos.
Equipe BeefPoint.