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Acrimat: Alerta de abuso do Marfrig e JBS/Friboi

Ameaças aos pecuaristas mato-grossenses estão sendo feitas pelos dos frigoríficos Marfrig e JBS/Friboi. A insensatez e o abuso de pseudo poder dessas empresas não tem limite. Os dois grupos estão fazendo ameaças de que não irão adquirir o gado proveniente de novas áreas desmatadas, unidades de conservação e terras indígenas do Bioma Amazônia, acusando os pecuaristas, sem prova, de produzirem de forma ilegal. Estão exigindo do produtor através de cartas, documentos comprobatórios, como georreferenciamento, matricula de propriedade e até inspeção e coleta dos pontos de georreferenciado por técnicos do Marfrig e JBS/Friboi, como se fossem os responsáveis pela fiscalização e execução das leis. A Associação dos Criadores de Mato Grosso não aceita esse tipo ingerência junto aos pecuaristas do estado e repudia as ações desses grupos por diversos motivos.

Ameaças aos pecuaristas mato-grossenses estão sendo feitas pelos dos frigoríficos Marfrig e JBS/Friboi. A insensatez e o abuso de pseudo poder dessas empresas não tem limite. Os dois grupos estão fazendo ameaças de que não irão adquirir o gado proveniente de novas áreas desmatadas, unidades de conservação e terras indígenas do Bioma Amazônia, acusando os pecuaristas, sem prova, de produzirem de forma ilegal. Estão exigindo do produtor através de cartas, documentos comprobatórios, como georreferenciamento, matricula de propriedade e até inspeção e coleta dos pontos de georreferenciado por técnicos do Marfrig e JBS/Friboi, como se fossem os responsáveis pela fiscalização e execução das leis.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso não aceita esse tipo ingerência junto aos pecuaristas do estado e repudia as ações desses grupos por diversos motivos:

1. Até o dia 13 de novembro de 2010 os produtores rurais de Mato Grosso têm o prazo para aderir ao Programa MT Legal e até lá, liberados para manterem relações comerciais dentro da lei; O Marfrig e JBS/Friboi não têm mais poder que um Programa Estadual – Lei Complementar nº 343, de 24 de dezembro de 2008;

2. Caso o Marfrig e JBS/Friboi tenham alguma dúvida documental de uma propriedade, eles que as resolvam junto aos órgãos competentes. O ônus da prova cabe a quem acusa;

3. Estão extrapolando os limites da lei e assumindo prerrogativas dos órgãos públicos competentes;

4. O direito de propriedade é inviolável;

5. Nós produtores não temos nenhuma relação com os acordos assinados juntos ao Ministério Público Federal e Ongs. Não somos testemunhas nem responsáveis por assinatura desses pactos;

6. Repudiamos qualquer possibilidade de formação de cartel como forma de manipular a relação comercial com o pecuarista com inevitáveis consequências ao consumidor;

7. O departamento jurídico da ACRIMAT está estudando medidas legais contra os frigoríficos Marfrig e JBS/Friboi, que acusam e constrangem o produtor sem provas;

8. Não descartamos a possibilidade de promover uma campanha maciça de boicote aos frigoríficos Marfrig e JBS/Friboi

9. Não somos transgressores da lei. Somos responsáveis e cientes do nosso papel no desenvolvimento de nosso estado e estamos tranquilos, pois nossa contribuição, socioeconômica e ambiental, é proveniente de ações com recursos próprios e não de verbas públicas como as do BNDES.

10. Os frigoríficos Marfrig e JBS/Friboi colocam os pecuaristas na vala comum de invasores de terra, dos que vivem à margem da lei. Não aceitamos cabresto de empresas que não nutrem nenhum respeito ao setor.

Cuiabá, 05 de agosto de 2010.

As informações são da Acrimat.

0 Comments

  1. Jose Evandro Padua Vilela Filho disse:

    Parabens pelo artigo.

  2. Geraldo Perri Morais disse:

    Parabens pela posição assumida pela ACRIMAT. Acho que todas associações, sindicatos e todos produtores rurais devem tomar posição contra estes abusos de certos setores em denegrir a imagem do setor da pecuaria do Brasil. Parabens mais uma vez.

    Geraldo-ABRAPEC

  3. celio jose de andrade disse:

    Quando o poder da motoserra devastou o Estado do Mato Grosso, os agressores da natureza não se preocuparam com o futuro. Agora vem o onus dessa degradação. Na minha opinião os grupos JBS/Friboi e Marfrig, apoiados pelo (des)governo do PT através do BNDES, não precisavam nem avisar os pecuaristas sobre não comprar bois de quem esta irregular com o processo de conservação do bioma amazonico, por outro lado esses pecuarista podem vender seu gado para outros frigoríficos, basta facilitar a compra dando prazos para pagamento e menor preço para a arroba, juntos podem derrubar esses dois gigantes, que num futuro nao muito distante, aliados ao grupo Minerva e a Perdigão/Sadia, dominarão o mercado da carne no Brasil.

  4. Evándro d. Sàmtos. disse:

    Muito bom ACRIMAT!

    Parabéns!

    Saudações,

    EVÁNDRO D.SÁMTOS.

  5. Manoel Terra Verdi disse:

    Até que enfim uma entidade se pronunciou. A meu ver, a destempo, e contra os que tem, entre os atores desta comédia (ou seria drama?), a menor parcela de culpa. Quando falo menor não quero de forma alguma dizer pequena. Mas o momento da insurreição, correto, teria sido quando as grandes redes de varejo (estrangeiras), aliadas as Ongs internacionais, com o aval do MPF, exigiram que os frigoríficos tomassem essas medidas. Me parece que eles, ainda, resistiram muito. Só sucumbiram à pressão, quando perceberam que estavam sózinhos nesta disputa. Nenhuma entidade de produtores foi dar-lhes sustentação. A omissão de nossos líderes (CNA a frente) pode ter dado aos frigoríficos a impressão de que estavam resistindo apenas por seus interesses, e que poderiam, mais tarde, ser acusados vilões ecologicos. Mas, antes tarde do que nunca. Parabens à ACRIMAT. O curioso é que parte da entidade que deu seu aval ao Mato Grosso Legal.

  6. Marcos Barros Leite disse:

    Parabéns tb à ACRIMAT. Aqui em Minas faz falta uma assossiação assim para trabalhar pelos produtores locais.
    Uma sugestão: Já que os frigoríficos entraram na produção de carne(confinamentos) e até na venda direta ao consumidor, será que não é hora dos produtores, via cooperativas, entrarem no negócio da carne?
    Por quê não se arrendar algumas das unidades paralisadas no MS ou no MT e começar a abater? Fazendo com cuidado (gestão profissional, e não cabide de empregos para diretores), o negócio tem tudo para ser bem sucedido, e assim diminuir um pouco o poder de pressão do cartel dos frigoríficos. Com certeza assim que constatarem que existem outras opções para abater o gado, os frigoríficos grandes deixarão de lado exigências absurdas como esta.
    Um abraço

  7. Jose Flavio Celestino Junior disse:

    Parabensa a ACRIMAT, se os maiores grupos frigoríficos estão preferindo se aliar as ONGs e outros grupos que denigrem o pecuarista brasileiro com o objetivo claro de criar obstaculos ao produtor da proteina animal mais barata do mundo, fazendo o jogo dos produtores extrangeiros que temem a concorrencia brasileira, esta na hora dos pecuaristas se unirem e exigir que o governo atravez do BNDES financie os pequenos e medios frigorificos para acabar com a impafia e o cartel desses que se acham hoje ate no direito de ter poder de policia sobre o produtor.

  8. osmar de souza o junior disse:

    Parabens acrimat pela postura. nao podemos mais nos curvar diante dete senario no setor frigorifico, existe algo muito obscuro no governo. porque o bnds só libera recurso para duas empresas grandes? as medias e pequenas estao sendo pisotiadas e exterminadas, fizeram investimentos no setor com incentivo do proprio bnds e agora dizem que esgotou o recurso para tal, mais para duas empresas existe recurso. obs final- o produtor rural pecuarista se nao for protegido vai virar empregado desses grupos.

  9. Marcos Renato de Miranda Gomes disse:

    Essa carta chega a ser hilária, uma vez que todo o planeta está mudando e enxergando o ecossistema de forma diferente, mais responsável. O que os grupos citados estão fazendo nada mais é que a adequação do que é exigido pelo mundo. Continuar com essa mentalidade ogra do século XVIII não irá ajudar em nada as novas gerações. Estão de PARABÉNS os 02 grupos frigoríficos pelas medidas que impedem o uso de áreas de conservação, contra áreas desmatadas e terras indígenas do Bioma Amazônia. Não estão acusando pecuaristas de produzirem de forma ilegal e sim apenas mostrando o que é verdade, estão sim produzindo de forma ilegal. Digamos todos NÃO a carne de origem dessas regiões. Vamos todos lutar por uma carne de melhor qualidade, sem afetar as áreas já mensionadas e lutar por responsabilidades ambientais sustentável. Respeitem a Natureza.

  10. Walker Diogenes Ricarte disse:

    Nao vejo graça nisso!

    A Acrimat nao ve, que quem esta cobrando é o mercado consumidor de nossa carne! Pois então que vão cobrar a OMC por isso.
    Quanto ao Atestado de Vacinação dos animais, acho prudente, pois um “Zé Mané” que enviar seus animais com residuos de vacinas, pode muito bem estar comprometendo um pais inteiro, pelo embargo dos paises compradores, como acontaceu com os Estados Unidos. E ai?? Como fica toda a cadeia pecuaria?? Ja nao basta a Aftosa???

    Trabalho com acompanhamento de abates e vejo todos os dia os erros de manejo cometidos na propriedades rurais.

    Creio que cartel de preços sim, devem ser derrubados, porem deve haver mais sentido quanto as Boas Praticas de Produção, pois nosso sistema de produção é chacota la fora! Porque, então, a Classe Pecuarista nao se reune com a Classe Industrial (frigorificos) para chegarem a um acordo quanto a Documentos exigidos??

    Trabalhei em Frigorifico, como Consultor Interno, e sei o quanto doi uma inspeção do MCDonaldo´s, União Eurpeia, Chile e etc…

    Então, vamos rever os conceitos.

  11. Hélio Lourêdo da Silva disse:

    Chegou a hora dos pecuaristas se organizarem e montar o seu frigorífico através do sistema coopertivista e dar um basta à prepotência e a arrogância destes frigoríficos. Os pecuraristas não podem se esquecer que o mercado é oligopsônico, e só através da organização dos mesmos, este modelo perverso e cartelizado terá fim.

  12. Nagato Nakashima disse:

    Agropecuária brasileira com rebanho de 200 milhões de cabeças, mantém 30 milhões de postos de trabalho em 10 milhões de propriedades está faltando liderança. ACRIMAT representa o Estado que tem o maior rebanho com 26 milhões de cabeça tem mais é que erguer a cabeça para luta. Somos em fim 30 milhões de eleitores somente para dizer amem pasmem.

  13. Cleyson Aparecido Coutinho de Castro disse:

    Parabens Acrimat pela bela atitude; cabe agora a vocês colocar um processo na cabeças desses que querem ser os Advogados do diabo…
    Jamais cabera a eles nos julgar; e quero aqui lançar uma campanha a todos nossos amigos Pecuarista que ler essa carta, quando formos vender nossos Bois ao Frigorífico, vamos exigir que eles nos depozite pelo menos R$ 1.000.00 ( Um mil reais ) por cabeça adiantado antes que o nosso Boi saia do curral, se todos nós agir a sim, vamos correr menos risco de perder tudo como ja aconteceu com varios colegas.
    Desde ja muito obrigado e um forte abraço.

  14. Tiago Justino Arantes disse:

    Parabéns pelo artigo e pela atitude da Acrimat, acho que precisamos urgentemente unir os produtores e mostrar as forcas que temos.
    Não podemos nos submeter a pressão externa e principalmente aceitar que frigoríficos se aliem a ONG´S no intuito de manipular seus fornecedores ou seja, nos produtores.
    Precisamos nos unir e impeder que esse absurdo amplie.

  15. CASSIO APARECIDO REZENDE disse:

    Parabens pela posição assumida jbs

  16. Jorge Humberto Toldo disse:

    É parabéns também, mas um tanto intempestivos né? Os brasileiros não perdem a mania de lutar contra os efeitos e nunca contra as causas.

    Nesse caso, vejo que a Marfrig e JBS, são vítimas tanto quanto os produtores rurais. Isso tudo foi provocado pela imensa campanha internacional do nosso “querido então ministro Carlos Minc” contra os produtores que estariam acabando com a Amazônia. Hoje, o mundo inteiro cobra essa postura de não comprar produtos produzidos em áreas de desmatamento, principalmente do boima amazônico. Por que deixaram chegar a esse ponto? Estão brigando contra o adversário errado, essa briga deveria ser contra o governo que criou isso tudo.

    Comprar carne de áreas desmatadas não pode, mas comprar produtos de indústrias poluidores pode! Como se o centro oeste inteiro não foi desmatado! Agora com o novo código florestal o INCRA está livre do abacaxi dos assentamentos, e isso todo mundo comemorou ainda! Ora, vamos dividir essas áreas em 400Ha que vai ficar tudo dentro da lei e ninguém estará agredindo o meio ambiente, façam meu favor. Isso tudo está virando piada.

  17. Darci Júnior disse:

    Isso ai , axo que e um começo para acabar com esse cartel , todas as associaçoes tem que mostrar seu poder , boicotando eles, assim eles vao ter que andar como todos nos andamos , e descer do salto de uma vez por todas, imagino o tamanho da preocupacao deles pois o governo ja nao pode mais liberar os bilhoes e bilhoes a eles em epoca de campanha, reflexo sao unidades sendo fexadas na argentina e por ai vai , ACORDA BRASIL….

  18. Valéria Peron de Souza Pinto disse:

    Entendo a posição assumida pela ACRIMAT já que associação existe para proteção de seus associados. Mas é possível analisarmos essa exigência dos frigoríficos como uma tendência de mercado de várias áreas no setor alimentício, e não somente como um ataque direto aos produtores. Como o caso da Nestlé quando em maio desse ano anunciou a intenção de parar de comprar matéria-prima cuja produção tenha provocado o desmatamento de florestas tropicais e ainda se compromete a identificar e excluir de sua lista de fornecedores companhias que possuam ou gerenciem “plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento”. Como publicado em artigo no MilkPoint.
    As Associações de Pecuaristas deveriam se preocupar em analisar esse fator como uma tendência mundial, e orientar seus associados para adaptação a essa convergência. Não se questiona aqui o direito de propriedade, mas sim a necessidade da manutenção de áreas que afetam não somente o proprietário rural, como leito de rios e nascentes que abastecem cidades inteiras e sofrem diretamente as conseqüências se essas áreas não forem protegidas.
    Diversas pesquisas mostram a preferência dos consumidores por alimentos produzidos ecologicamente corretos. Vivemos em um tempo onde a preocupação com o meio ambiente é primordial para que se possa manter no futuro uma qualidade de vida. O ganho monetário sobre a produção é necessário para qualquer atividade, mas não significa que ela possa ser feita indiscriminadamente a qualquer custo.

  19. Nils Mirio Mello disse:

    Parabéns, Parabéns, Parabéns !!!

    Essas duas empresas (Marfrig e JBS), com a absurda ajuda do governo, monopolizaram o mercado de trabalho dos profissonais gestores de frigoríficos, pagando o que eles querem, achatando nossos salários e mantendo desempregados, ou fora do ramo, aos melhores profissionais da área. Agora, crendo que são governo, querem mandar na vida e no negócio dos produtores. Por outro lado patrocinam a quebradeira dos pequenos e médios frigoríficos que não conseguem um mísero tostão junto ao BNDS, o qual deveria se chamar BNJBS.
    Caros produtores do Mato Grosso, unam-se contra os gigantes predadores.

    Parabéns novamente.

  20. Lucas Daniel da Silva disse:

    Temos que relevar, e assumirmos uma postura de sustentabilidade, não apenas cobrar do governo, acho que a cadeia de produção inteira ganha, se nós tivermos conciencia dos atos que tomamos e das consequencias dos mesmos.

  21. Renato Silva De carvalho disse:

    Excelente á iniciativa dos grupos JBS/MARFRIG, na condição de cliente eles têm direito de exigir dos seus “fornecedores”este tipo de informação,concordo que a fiscalização deve ser feita por orgãos fiscalizadores do estado, no entanto na deficiência dos mesmos os frigorificos estão assumindo este trabalho,e estão apenas zelando pela imagem junto ao mercado, uma vez que as maiores redes de supermercado do País não compram carne de aréas desmatadas. Iniciativas como esta, contribuem para uma melhor imagem do setor, junto ao mercado interno e externo.

  22. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    Como produtor compreendo a preocupação da ACRIMAT, mas o estabelecimento de critérios de eleição de fornecedores é uma prerogativa de qualquer comprador. É uma realidade presente em diversos outros segmentos. O mais produtivo é, sempre que possível, que associações, por representarem um grupo grande de produtores, discutam os critérios de eleição de fornecedores em si com os frigoríficos e sua implantação. As injustiças sim devem ser combatidas.

    Att,

  23. gustavo barbosa de oliveira lima disse:

    parabenizo tambem a resposta da acrimat, junto a esta aberraçao que estao fazendo contra nos produtores de carne e grandes geradores de empregos e arrecadadores de impostos. porque o mp nao fiscaliza o cartel que estes dois grandes grupos estao fazendo com o comercio da carne, bem como esses emprestimos grandiosos que estao pegando do bnds, acorda brasil!!!!!!

  24. Adir Cardoso de Moraes disse:

    parabéns a ACRIMAT , as condições que eles querem impor para nós produtores são absurdas , precisamos nos unir contra estes abusos.

  25. Carlos Cesar Amaral Marques disse:

    É simplesmente um absurdo!
    Exigir Certidões negativas do produtor rural para adquirir bovinos é demais.
    Quem deve exigi-las somos nós, que entregamos a mercadoria sem saber quanto vamos resolver e … se vamos receber. Nós somos os credores, nós é devemos fazer consultas aos órgãos públicos, ver suas reais situações.
    Devemos resistir a esse descalabro, não vendendo nosso boi.
    Essa semana mesmo, recusei R$ 1,00 a mais por arroba mas não vendi para para um desses frigoríficos citados na matéria. Agora, tem produtor que se vende por R$ 1,00 a mais por arroba. Será que ele conhece a balança do frigorífico?

  26. Paulo Adamantino disse:

    Boa, Marcos.

    os frigoríficos não tratam os produtores como parceiros, logo não há razão para os produtores não buscarem formas de aumentar seus rendimentos.

    E o fortalecimento das entidades representativas dos produtores é uma dessas formas.

  27. Mauricio Marques disse:

    A atitude da ACRIMAT e muito boa defender os intereses dos produtores, porem se alguem se lembra o que aconteceu o ano passado com o Bertin, o prejuizo que ele tomou por comprar gado de fazendas que estavam em areas irregulares, e que o IBAMA, não tinha nem cadastrado ainda como irregulares, por esta postura que os frigorificos estão criando comissões proprias de avaliuação, por que o Brasil compra qualquer coisa, mas a europa e as grandes grupos de mercados como Wal Mart, Pão de Açucar, as marcas Adidas, Nike não comprar e não admitem disser que os produtos deles vieram de desmatamento.

  28. Jackson Winter disse:

    O direito de propriedade, é inviolável. Perfeito.
    O direito de comprar, de quem eu quero, da forma que eu quero, e fazer as exigencias que eu quero, tambem são invioláveis, até pelo fato de que as mesmas prerrogativas tem, quem quer vender.
    Vende para quem quer, cumprindo as exigencias técnicocomeriais que atendam as minhas possibilidades etc etc.
    Não podemos esquecer de que cada vez mais as exigencias dos consumidores finais, tambem estão aumentando, em relação aos cuidados sanitáros, ambientais etc. Isto reflete numa cadeia de ações e responsabilidades de todos que dela fazem parte.
    Cartel?
    E para que serve a Acrimat? E outras instituições e entidades de classe semelhantes?
    É tudo uma questão de fidelização.
    Quando os interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos, o meu “adversario” que está unido acaba sendo considerado cartel.
    O mais antigo refrão utilizado nas greves, serve como uma luva:
    “Pecuarista unido, jamais será vencido”.