As contratações do FCO Rural para investimento e custeio associado estão preocupando os produtores de Mato Grosso. Isso porque, o governo disponibiliza linhas de crédito com taxas abaixo da linha da inflação, uma vez incorporadas vendas casadas de produtos disponibilizados pelo Banco do Brasil, aumentando o custo final da operação e inviabilizando a tomada de crédito dos pecuaristas.
As contratações do FCO Rural para investimento e custeio associado estão preocupando os produtores de Mato Grosso. Isso porque, o governo disponibiliza linhas de crédito com taxas abaixo da linha da inflação, uma vez incorporadas vendas casadas de produtos disponibilizados pelo Banco do Brasil, aumentando o custo final da operação e inviabilizando a tomada de crédito dos pecuaristas.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) expôs a preocupação do setor durante reunião, realizada na última semana, de apresentação das diretrizes do FCO para 2015. Na ocasião estavam presentes representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia, do Banco do Brasil, entre outras entidades ligadas ao setor.
O vice-presidente da Acrimat, Guilherme Nolasco, enfatizou que os custos dos financiamentos estão ficando acima do que foi anunciado pelo governo. “A previsão era a cobrança de uma taxa média de 5%, por exemplo. No entanto, ao finalizar o contrato, o produtor é obrigado a adquirir produtos como, seguros, títulos de capitalização, entre outros produtos, aumentando o valor do crédito tomado”.
Para o secretário de Política Agrícola do Mapa, Seneri Paludo, essa ação pode ser tratada como “venda-casada”, resultando em caso de polícia. O superintendente regional do Banco do Brasil, Ulisses Assis fez questão de dizer que a prática não existe. “Há uma sugestão de venda dos produtos oferecidos pelo banco, mas não uma ordem para embutir nos contratos”, disse.
Fonte: Acrimat.
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A “venda casada” sempre existiu, embora alguns dirigentes neguem.