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Acrimat: apesar de consumo, paralisação na indústria pressiona preço da arroba

A paralisação temporária (férias coletivas) em diversas unidades frigoríficas em Mato Grosso pressionou a cotação da arroba de boi gordo em março, apesar do consumo de carne bovina estável, segundo a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

“Mais uma vez, o pecuarista paga sozinho a conta e o consumidor final não sente os reflexos efetivos da queda no preço da arroba. A demanda interna se manteve e as exportações em março não foram prejudicadas pelas oscilações de mercado. Mesmo assim, a arroba caiu cerca de 10%”, afirmou o diretor-executivo da Acrimat, Luciano Vacari, em nota.

Segundo a Acrimat, o preço da arroba do boi caiu 4,6% nos últimos 30 dias. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda é de 10,6%, passando de R$ 136,8 para R$ 122,27, de acordo com índice do Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) para Cuiabá.

Ainda de acordo com a associação, o consumo de carne em Mato Grosso não oscilou no último mês e o preço médio do produto se manteve em R$ 21,10/kg, com variação positiva de 0,4% entre março e abril, e as exportações registraram aumento de 8,4% nos embarques na comparação entre março de 2016 e de 2017.

“A desvalorização da arroba do boi gordo é consequência da paralisação de sete plantas frigoríficas no Estado”, diz a Acrimat, apontando que estão suspensos os abates nas unidades da JBS em Juína, Alta Floresta, Pedra Preta e Diamantino, do Marfrig em Tangará da Serra, do Minerva em Várzea Grande e do Frialto de Matupá.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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