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Acrimat luta para estender prazos de financiamento

"A pecuária não remunera o suficiente para pagar os juros comerciais, ele aprendeu a sobreviver sem recorrer aos bancos, pois não existe uma política de crédito voltada ao setor", aponta o presidente da comissão de crédito da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Maurício Campiolo. Ele explica que a Acrimat vem fazendo um trabalho sistemático em busca de maior prazo para o financiamento da pecuária e menos burocracia, "pois se conseguirmos financiamentos compatíveis vamos melhorar a área de pastagem já existente evitando desmatamentos".

Historicamente o pecuarista, ao contrário do agricultor, não tem a cultura de buscar financiamento para suas atividades por meio de financiamentos bancários. “A pecuária não remunera o suficiente para pagar os juros comerciais, ele aprendeu a sobreviver sem recorrer aos bancos, pois não existe uma política de crédito voltada ao setor”, aponta o presidente da comissão de crédito da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Maurício Campiolo. Ele explica que a Acrimat vem fazendo um trabalho sistemático em busca de maior prazo para o financiamento da pecuária e menos burocracia, “pois se conseguirmos financiamentos compatíveis vamos melhorar a área de pastagem já existente evitando desmatamentos”.

Nessa direção, a Acrimat teve uma pequena vitória, quando foi aprovada, na 49ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (Condel/FCO), a ampliação do prazo dos financiamentos de investimentos no Programa de Integração Lavoura-Pecuária de seis para oito anos, incluindo até três anos de carência. “Comemoramos a conquista, mas o pecuarista precisa de um prazo de no mínimo 12 anos com três de carência, para que a tomada do crédito seja viável, por isso continuamos com o pleito”, disse Campiolo.

Em busca de alternativas para financiar a atividade pecuária a Acrimat está fazendo uma parceria com o Banco do Brasil. O gerente de segmento do Banco do Brasil, Anderson Scorsafava, disse que atualmente, o Banco do Brasil tem R$ 1,78 bilhão aplicados na pecuária nos setores empresarial e familiar, num total de 94 mil contratos “e nossa intenção é ampliar esse montante e atender a essa importante atividade econômica da nossa região”.

As informações são do Diário de Cuiabá, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. euler oliveira paiva disse:

    Concordo plenamente com Campiolo!