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30 de novembro de 2011Acrimat rejeita plano de recuperação judicial do Mataboi
O primeiro pagamento, segundo a proposta, terá inicio em 90 dias após a data inicial e os demais, trimestralmente, sucessivos ao primeiro pagamento.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) manifestou nesta terça (29) posição contrária ao plano de recuperação judicial apresentado pelo frigorífico Mataboi. Em reunião realizada em Rondonópolis, no Mato Grosso, entre representantes da empresa e os pecuaristas credores, o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, afirmou que a entidade não concorda com os termos.
Conforme Vacari, a proposta do Mataboi prevê o pagamento em quatro parcelas trimestrais, no primeiro ano, aos pecuaristas credores com até R$ 25 mil em créditos. Já no segundo ano, os pecuaristas com crédito de até R$ 60 mil começam a receber também em parcelas trimestrais. No terceiro ano, os credores com valor até R$ 90 mil. E, no quarto, os demais.
A Acrimat propõe pagamento de R$ 100 mil em 30 dias após a homologação do Plano aprovado pela Assembleia Geral dos Credores, independente do montante da dívida, e o restante do crédito dividido em 24 parcelas, mais correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A Assembleia está marcada para o dia 13 de dezembro e a segunda convocação para o dia 19 do mesmo mês.
Fonte: Acrimat, adaptad apela Equipe BeefPoint.
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De nada vai adiantar as recusas, o defeito está na lei de falencias brasileira.
Ninguem, paga as contas. Verifiquem que todos os frigoríficos que entraram em recuperação judicial não estão pagando os credores e impressiona o fato de que a justiça nada faz.
Tida como uma empresa séria, O MAtaboi se aproveitou dos pecuaristas e fez caixa pra fugir da crise financeira que já estava instalada lá a muito tempo , e aí , a exemplos dos frigoríficos anteriores segue na mesma linha. A diferença é que foi o última, e com isso se preparou, e hoje está com duas plantas em funcionamento comprando a vista, com o dinheiro dos pecuaristas.
É triste ver o rumo que a maioria das recuperações judiciais acaba tomando.