A Acrissul interpelou judicialmente o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc, em ação interposta junto ao STF. Segundo o advogado da associação, Márcio Antônio Torres Filho, a ação foi motivada pelo fato de que na data de 27 de maio último, em evento realizado pela Contag, em Brasília, da qual o ministro participou. Este, ao discursar para os cerca de 4 mil presentes, dirigiu graves ofensas contra a classe produtora rural, com expressões como "vigaristas", "vampiros" e "enganadores". Para o jurista, está claro que o ministro cometeu crime contra a honra de toda uma coletividade - a qual a Acrissul representa.
A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) interpelou judicialmente o ministro de Meio Ambiente, Carlos Minc Baumfeld, em ação interposta junto ao STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo o advogado da associação, Márcio Antônio Torres Filho, a ação foi motivada pelo fato de que na data de 27 de maio último, em evento realizado pela Contag (Confederação dos Trabalhadores na Agricultura), em Brasília, da qual o ministro participou. Este, ao discursar para os cerca de 4 mil presentes, dirigiu graves ofensas contra a classe produtora rural, com expressões como “vigaristas”, “vampiros” e “enganadores”. Para o jurista, está claro que o ministro cometeu crime contra a honra de toda uma coletividade – a qual a Acrissul representa.
Segundo a ação proposta ao STF, configurou-se uma necessidade de a Acrissul esclarecer junto ao interpelado (o ministro Minc) as afirmações proferidas durante o ato público em Brasília. “Ademais, as expressões foram generalizadas e atingiu toda a classe em questão, desqualificando-a, o que é lamentável”, afirma o advogado Márcio Torres na ação.
A interpelação judicial busca esclarecer questões como: Porque o ministro qualifica os ruralistas de “vigaristas” e qual seria o “canto da sereia” a que estariam praticando; ou, a quem se destinam as expressões e palavras proferidas; que esclareça, de forma inequívoca e isenta de dúvidas, se está imputando a qualquer dos associados da Acrissul a conduta veiculada em suas afirmações no dia 27 de maio no evento da Contag. Por fim, ainda, a interpelação quer saber se ao proferir tais afirmações o ministro buscava ofender a dignidade ou o decoro da entidade (Acrissul) ou algum de seus associados.
Do pedido feito ao STF, a Acrissul busca a responsabilização do ministro Minc pela prática dos crimes de calúnia, injúria e difamação, para preparação de uma outra ação, desta vez na esfera penal, a ser proposta.
Para o presidente da Acrissul, Francisco Maia, foi preciso recorrer à medida judicial em face da extensão e ambigüidade das palavras e pessoas envolvidas nas ofensas dirigidas pelo ministro do Meio Ambiente. “Queremos saber qual era a verdadeira intenção dele ao fazer o pronunciamento”, resumiu Maia.
As informações são da Acrissul, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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Perfeita, a providência ! E eu, como produtor ,me sinto envergonhado de não estar fazendo o mesmo.Parabéns a Acrissul ! E respeito a quem merece.
Uma pessoa para ocupar-se de um cargo de Ministro de um País, deverá ser mais equilibrada e moderada em seus pronunciamentos, pois divergencias exitem e é de muita valia, somente com discusões é que chegamos a um denomindor que atenda a todos de forma igual, mas para isso devemos nos respeitar como seres humanos que somos e como cidadão que somos. Todas as entidades que nos representam deveriam seguir o mesmo exemplo, e todos processarmos o Ministro, pedindo uma retratação pública igual a que ele nos atacou, ele também deve ser respeitado, e até agora disconheço que um de nossos representantes tenha klhe faltado com o devido respeito de que o cargo que ele ocupa lhe seja favoravel.
O Sr. Ministro, está perdido suas ações e comportamento refletem a FURIA,
e o recalque contra aqueles que trabalham silenciosamente para pagar os seus comandantes, é como cuspir no prato de quem os alimenta.
Sr. Mink, lamentavel sua atitude e ação, ainda mais na integra do seu discurso, praticou o ato de incitação do pequeno contra o grande, isso é segregação, e segrgação é crime.
Parabens Maia, pelo gesto e atitude defendendo nosso trabalho, e companheiros ruralistas.
João Adalberto Ayub Ferraz