Com vários documentos, o Brasil se defendeu ontem, durante reunião extraordinária do Comitê Veterinário Permanente do Cone-Sul, no Uruguai, das acusações paraguaias de negligência nas informações sobre o surgimento da aftosa em Mato Grosso do Sul.
No encontro, antecipado para ontem devido à crise que se instalou na região em razão do aparecimento da doença, estiveram presentes autoridades sanitárias do Paraguai, da Argentina, do Uruguai, da Bolívia e do Chile.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Brasil, Jorge Caetano, o país apresentou, durante a reunião, cópias dos comunicados sobre o surgimento da doença feitos a países e organismos competentes.
Informou também que o Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa) foi avisado no dia 5 deste mês, antes da confirmação do primeiro foco descoberto no estado, de que havia suspeitas de incidência da doença. O diretor do centro, o chileno Eduardo Correa de Melo, esteve presente à reunião de ontem.
De acordo com os paraguaios, o problema é que, apesar de o Brasil suspeitar, desde o final de setembro, da existência de um foco da doença em uma fazenda próxima à fronteira com o Paraguai, não comunicou o país na ocasião. O país vizinho foi avisado da incidência de aftosa, então já confirmada, no dia 9 deste mês.
Fonte: Folha de S.Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint
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Por que o governo federal não disponibiliza o exército para a fronteira?
Até onde eu sei, o motivo é financeiro…
O exército requisita três milhões de reais para se deslocar até o foco. Onde está o exército e o que está fazendo? Está nos quartéis? Quanto foi gasto no Referendo? Em torno de seiscentos milhões?
Leila Aparecida Mussi
Médica Veterinária