Fechamento 12:06 – 20/02/02
20 de fevereiro de 2002
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22 de fevereiro de 2002

Aftosa: Cuiabá é sede de reuniões do Circuito Centro-Oeste

O mais importante circuito da pecuária brasileira, o do Centro-Oeste, reúne-se hoje e amanhã no Hotel Eldorado em Cuiabá para avaliar o que foi feito em 2001 para combater a febre aftosa e ao mesmo tempo planejar as ações para a continuidade do programa que vem sendo executado com o objetivo de erradicar a doença no Brasil.

Está confirmada a presença de representantes do Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Pecuária (Mapa) e do Centro Pan-americano de Erradicação da Febre Aftosa, que coordena as ações de combate à doença nas três Américas, com sede no Rio de Janeiro.

Do rebanho de 170 milhões de bovinos do Brasil, 105 milhões de cabeças estão nos Estados do Centro-Oeste, que é integrado por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Paraná, sul do Tocantins e oeste de Minas Gerais. O Circuito Pecuário do Centro-Oeste é 100% livre de febre aftosa, mas com vacinação.

Os estados com maiores rebanhos são Mato Grosso do Sul (22 milhões de cabeças), Mato Grosso (20,2 milhões) e Goiás (19 milhões). Na realidade, Minas Gerais, com 21 milhões de bovinos, é o segundo maior rebanho do País, mas a região Oeste do Estado que integra o circuito tem apenas 13 milhões de cabeças.

Além de instituições do poder público e privado, participam das reuniões autoridades do setor da sanidade animal, pecuaristas e segmentos da cadeia produtiva da carne.

Um dos principais assuntos da pauta deve ser a falta de vacina para a última campanha de 2001, que pôs em risco o programa de controle da doença. Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Zeca D’Ávila, não é mais hora de procurar culpados. “Temos que trabalhar sério para evitar erros”, afirma.

Mato Grosso vai chegar a 2004 com o maior rebanho do País, prevê o secretário executivo do Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa) Antonio Carlos Carvalho de Souza. Ele fundamenta sua previsão no crescimento que o rebanho bovino do Estado vem tendo, cerca de 8% ao ano.

Fonte: Diário de Cuiabá (por Nelson Severino), adaptado por Equipe BeefPoint

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