Para evitar falsos resultados positivos em testes para aftosa, as indústrias veterinárias do Brasil estão investindo em processos mais sofisticados para extrair da vacina anti-aftosa proteínas não estruturantes do vírus, deixando apenas os trechos do genoma que conferem imunidade aos animais. São essas proteínas que geram resultados positivos falsos nos testes e motivam polêmicas sobre os laudos, como ocorreu no Paraná, informou notícia de Cibelle Bouças, do Valor Econômico.
Para evitar falsos resultados positivos em testes para aftosa, as indústrias veterinárias do Brasil estão investindo em processos mais sofisticados para extrair da vacina anti-aftosa proteínas não estruturantes do vírus, deixando apenas os trechos do genoma que conferem imunidade aos animais. São essas proteínas que geram resultados positivos falsos nos testes e motivam polêmicas sobre os laudos, como ocorreu no Paraná, informou notícia de Cibelle Bouças, do Valor Econômico.
“A mudança está sendo realizada para que não haja mais confusão entre animais que tiveram contato com o vírus e animais vacinados”, afirmou o presidente do o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Carlos Salani.
Segundo ele, há dificuldade em extrair as proteínas sem reduzir a potência das doses, mas estima que neste ano todas as indústrias oferecerão um produto mais purificado.
Alguns países da América do Sul já proibiram o uso da vacina brasileira por conta do efeito “falso positivo” em testes sorológicos. Por isso, a mudança também tem o objetivo de elevar as exportações.