O número de casos de febre aftosa suspeitos registrados na região de Khabarovsk na Rússia, próxima à fronteira com a China, está aumentando.
“No total, 882 animais são suspeitos de ter contraído a doença, incluindo 570 casos revelados durante as últimas 24 horas. A febre aftosa foi confirmada em 794 animais”, disse um porta-voz do Ministério de Situações Emergenciais na quarta-feira. O Ministério informou que 138 animais foram abatidos.
Desde 21 de agosto têm sido registrado casos de febre aftosa nos distritos de Bikin e Vyazemsky, território de Khabarovsk, e desde 26 de agosto nos distritos de Spassky, Dalnerechensky, Kirovsky e Pozharsky, em Primorye – todos próximos à fronteira com a China.
O Ministério da Agricultura da China disse que não têm informações de que a doença cruzou a fronteira e que tomará medidas imediatas, além anunciar caso ocorra algum caso.
O tipo de vírus de febre aftosa foi confirmado como Ásia-1, o mesmo tipo que devastou os rebanhos britânicos há quatro anos.
Vacinação
Um programa de vacinação de larga escala para proteger o rebanho russo da febre aftosa teve início no Território Marítimo da Rússia, no extremo oriente do país, informou o oficial do Departamento de Agricultura local, Alexander Tabachenko. Segundo ele, mais de 150 mil vacinas contra o vírus Ásia-1 foram distribuídas na região e 160 mil outras doses deverão ser distribuídas nos próximos dias. Isso permitirá que todos os bovinos de fazendas estatais e privadas sejam vacinados.
O porta-voz disse que mais de 2500 grandes animais e 1000 pequenos animais já tinham sido vacinados n distrito de Spassky, e o programa estava em andamento nos distritos de Pozharsky, Kirovsky e Dalnerechensky, onde a doença também foi descoberta.
Desde 26 de agosto foi imposta quarentena no distrito de Spassky e todos os mercados, onde os produtores normalmente vendem carne e leite, foram fechados.
Medidas para evitar a disseminação da doença incluem a busca por um abrangente registro dos bovinos no Território Marítimo e uma proibição do livre transporte de bovinos.
Fonte: Interfax e Russian News & Information Agency (RIA) Novosti, adaptado por Equipe BeefPoint