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Aftosa: Paraná quer mudanças nas regras da OIE

Frente ao resultado negativo da necropsia com relação à existência de aftosa no Paraná, o governo estadual defende mudanças nas regras da OIE, já que, hoje, apenas a sorologia positiva, que pode ser um reflexo da vacina, basta para caracterizar um foco de aftosa. "As regras da OIE são feitas para países que não vacinam o gado", afirma o secretário estadual da Agricultura Newton Pohl Ribas.

Frente ao resultado negativo da necropsia com relação à existência de aftosa no Paraná, o governo estadual defende mudanças nas regras da OIE (Organização Internacional de Saúde Animal), já que, hoje, apenas a sorologia positiva, que pode ser um reflexo da vacina, basta para caracterizar um foco de aftosa. “As regras da OIE são feitas para países que não vacinam o gado”, afirma o secretário estadual da Agricultura Newton Pohl Ribas.

A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) vai articular junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que a questão seja analisada na próxima reunião da OIE, marcada para fevereiro.

Os exames nas vísceras dos animais sacrificados por suspeita de aftosa não identificaram o vírus que causa a doença. Mas o exame de sorologia deu positivo em metade dos animais examinados, o que certamente foi causado pela vacina, que contém partes do vírus. “Pelas regras atuais, quando isso acontece não adianta espernear, tem que cumprir as determinações da OIE, fazer o isolamento sanitário das propriedades, abater os animais e sanear os rebanhos num raio de dez quilômetros do foco”, diz o secretário.

Saneado

Agora, a meta é reaver o mercado internacional de carnes, segundo Pohl Ribas. A secretaria entregou ao Mapa um relatório que será encaminhado à OIE sobre todo o processo de saneamento dos rebanhos paranaenses.

Enquanto a OIE não analisa o relatório do Paraná, a Seab trata de informar aos países que compravam carne do Paraná que o estado está saneado. “Neste mês estivemos em Brasília e nos reunimos com representantes das embaixadas de 45 países que mais compravam carne do Paraná, para mostrar a eles, com relatórios técnicos, que o Paraná está livre da aftosa”, contou o secretário. “Esses representantes vão comunicar às autoridades sanitárias de seus países o que foi feito aqui. Isso vai agilizar o processo quando o assunto for analisado na OIE”, acrescentou.

As informações são da Agência Estadual de Notícias/PR.

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